Este trabalho tem como objetivo discutir, com base nos pressupostos conceituais da psicanálise, o lugar do desenho na clínica com a infância. Pretende-se marcar uma posição sobre a necessidade de tomar o grafismo em igual importância a outros modos de produções do paciente, ou seja, um dos pilares deste escrito é procurar outras formas de estudar o desenho sem que este esteja subordinado a fala. Para ilustrar a possibilidade de um trabalho clínico com essa ética, articulou-se a experiência no atendimento de uma criança com a teoria inicialmente exposta