Ghisi, Marciele

Olchik, Maira Rozenfeld

Schestatsky, Pedro

Winckler, Pablo Brea

Lume 5.8

36ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE              222  Clin Biomed Res 2016; 36 (Supl.)     P 2104 Risco de fragilidade na esclerose lateral amiotrófica Marciéle Ghisi; Pablo Brea Winckler; Pedro Schestasky; Maira Rozenfeld Olchik - HCPA  Introdução: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa e incapacitante. É caracterizada pela perda dos neurônios motores do córtex, tronco cerebral e medula espinhal. Seu sintoma inicial é fraqueza muscular e pode gerar dificuldades na independência para as atividades de vida diárias (AVD’s). Objetivo: verificar o risco de fragilidade em pacientes com ELA. Metodologia: Foram incluídos pacientes oriundos do ambulatório de doenças neuromusculares do Hospital de Clínicas de PortoAlegre. Para avaliação do risco de fragilidade foi utilizado o protocolo de Escala de Fragilidade de Edmonton (FRAIL), sendo avaliados nove domínios: cognição, estado geral de saúde, independência funcional, suporte social, uso de medicamentos, nutrição, humor, continência e desempenho funcional. A pontuação máxima é de 17 pontos e representa o nível mais elevado de fragilidade. Os escores para análise são: 0.4 sem risco de fragilidade, 5.6 vulnerável, 7.8 risco leve, 9.10 risco moderado, 11 ou mais risco severo. Foram incluídos nesta amostra pacientes que aceitaram participar da pesquisa e que tivessem diagnóstico de ELA. Foram coletados também dados sociodemográficos dos pacientes, idade, escolaridade e tempo de diagnóstico. Os pacientes foram divididos em dois grupos. Grupo 1 com tempo de diagnóstico de 0.7 anos e Grupo 2 com diagnóstico há mais de 7 anos. Resultados: Dez pacientes com diagnóstico de ELA foram avaliados. 60 % dos participantes são do grupo 1 e apresentaram média de idade de 58,3(±12,2), escolaridade de 7,6 (±4,1) e tempo de diagnóstico de 2,8 (±0,9) anos. Destes 66,66% apresentaram vulnerabilidade para fragilidade, 16,66% risco leve e 16,66% risco moderado. O Grupo 2 consistiu em 40% da amostra e teve média de idade de 50,5(±11,5), escolaridade 8(±3,8) e tempo de diagnóstico de 10,25(±2,6), destes 50% apresentaram risco leve de fragilidade, 25% risco moderado e 25% risco severo. Conclusão: Nesta amostra pode.se perceber que, apesar de todos os pacientes terem algum risco de fragilidade, o grupo com maior idade e tempo de diagnóstico teve a maior pontuação, sugerindo maior risco. Unitermos: Esclerose lateral amiotrófica; Fragilidade   

Portuguese

Risco de fragilidade na esclerose lateral amiotrófica

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/165037/1/001006836.pdf

Risco de fragilidade na esclerose lateral amiotrófica

Abstract

Similar works

Full text

Available Versions

Lume 5.8

Universidade Federal do Rio Grande do Sul