Campos, Fabrício Souza

Finoketti, Fernando

Franco, Ana Claudia

Roehe, Paulo Michel

Santos, Helton Fernandes dos

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Variabilidade genética do gene da vp3 do girovírus aviário tipo 2

Lume 5.8

Variabilidade genética do gene da VP3 do girovírus aviário tipo 2  Fernando Finoketti1, Helton Fernandes dos Santos1,2, Fabrício Souza Campos1, Paulo Michel Roehe1,2, Ana Cláudia Franco1.  fernando_finoketti@yahoo.com.br  1 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Ciências Básicas e da Saúde, Laboratório de Virologia, Rua Sarmento Leite, 500. Porto Alegre/RS. CEP: 90050-170. 2 – Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor, Instituto de Ciências Básicas e da Saúde, Laboratório de Micologia, Estrada Municipal do Conde, 6000. Eldorado do Sul/RS. CEP: 92990-000.  Resumo  O vírus da anemia infeciosa das galinhas (CAV) e o girovírus aviário tipo 2 (AGV-2) são ambos membros da família Circoviridae, gênero Gyrovirus. Uma das proteínas codificadas pelo CAV, a Apoptina (ou VP3), induz, in vitro, apoptose seletiva em células tumorais. In vivo a infecção pelo CAV tem como característica a atrofia tímica, causada por extensa lise de timócitos. A VP3 do AGV-2 apresenta 32,2% de identidade com a Apoptina e não se conhece ainda se há relação entre variação gênica da VP3 em AGV-2 e gravidade da doença clínica. Assim, o objetivo desse estudo foi sequenciar variantes de VP3 do AGV-2 em diferentes espécies de aves e correlacionar o padrão molecular da VP3 com o estado de saúde dos animais. O DNA do bulbo das penas de 9 animais saudáveis e 6 animais com perda de peso e anemia foi extraído e submetido à reação em cadeia da polimerase (PCR). Todo o gene da VP3 foi amplificado e sequenciado (produto de 523pb) e foi realizado o alinhamento das sequencias de nucleotídeos e de aminoácidos das diferentes amostras. A análise filogenética dos genes da VP3 resultou na formação de 3 clusters, nomeados N1, SM e T conforme classificação prévia. A diferença de aminoácidos entre esses grupos variou entre 8,9 e 12,0%. Amostras similares ao grupo N1 foram originadas de aves doentes, enquanto que as similares ao grupo T foram originadas de animais saudáveis. Adicionalmente, das amostras analisadas, apenas duas não se agruparam com nenhum dos três clusters. Esse estudo mostrou a existência da variação genética no gene da VP3 do AGV-2 de diferentes amostras de aves saudáveis e doentes. Para confirmar a correlação existente entre o genótipo da VP3 e o estado de clínico das aves mais amostras serão analisadas.  Palavras-chave: AGV-2; apoptina; variabilidade genética; VP3.  Projeto financiado: CAPES; CNPq; FINEP. 

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