Canani, Luis Henrique Santos

Colato, Alana Schraiber

Follmann, Letícia

Mallmann, Felipe

Zelanis, Samira K.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Prevalência de catarata em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 atendidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Lume 5.8

35ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO  154 Clin Biomed Res 2015; 35 (Supl.)    P 3616 Prevalência de catarata em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 atendidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre Samira Zelanis, Alana Schraiber Colato, Letícia Follmann, Felipe Mallmann, Luis Henrique Canani Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA)  Introdução: A catarata, opacidade do cristalino que leva a perda significativa da acuidade visual, é a maior causa de cegueira curável no mundo. Não pode ser prevenida nem tratada farmacologicamente até o momento, mas tem alta resolutividade cirúrgica. A principal forma de catarata é a senil e costuma acometer pessoas com mais de 50 anos, com incidência intensamente crescente a cada década de vida: 17,6% em menores de 65 anos de idade, 47,1% entre 65 e 74 anos e 73% nas pessoas com mais de 75 anos. Os diabéticos apresentam risco aumentado de desenvolver catarata em relação à população não-diabética. Estudo realizado com população diagnosticada com Diabetes Mellitus (DM) antes dos 30 anos de idade observou uma incidência geral cumulativa em 10 anos de  cirurgia de  catarata de 8,5%. Objetivo: Descrever a prevalência de catarata nos pacientes com DM1 atendidos nos Serviços de Endocrinologia e de Oftalmologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Métodos: Pacientes com DM tipo 1 atendidos no Serviço de Endocrinologia e encaminhados ao Serviço de Oftalmologia do HCPA foram avaliados através de biomicroscopia e foram classificados conforme tabela do Lens Opacity Classification System III (LOCSIII). Resultados: A idade média dos pacientes estudados foi 35,96 anos, sendo 51,1% mulheres e 48,9% homens. O tempo médio de doença foi de 15,55 anos. Do total de 137 olhos de 69 pacientes avaliados, 14,59% dos olhos apresentavam algum grau de catarata. 9,4% dos olhos apresentavam catarata cortical, 3,6% apresentavam catarata subcapsular e 0,7% apresentavam catarata nuclear. Conclusão: Nossos dados apontam para uma a prevalência percentual de catarata semelhante a encontrada na literatura. Existem poucos trabalhos relacionando catarata com DM tipo1 que possam auxiliar em estratégias de saúde pública visando interferir nos fatores de risco e diminuir sua incidência. Projeto aprovado pelo CEP HCPA. Palavras-chaves: Diabetes mellitus tipo 1, catarata. Projeto 110597    

Portuguese

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/141877/1/000984538.pdf

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