Brito, Alexandre Tissot

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Interlocução escrita em aula de Língua Portuguesa

Lume 5.8

Evento Salão UFRGS 2015: XI SALÃO DE ENSINO DA UFRGSAno 2015Local Porto Alegre - RSTítulo Interlocução escrita em aula de Língua PortuguesaAutor ALEXANDRE TISSOT BRITOOs documentos oficiais, assim como estudos em linguística aplicada, enfatizam a necessidade de bem “reconstituir”, na aula de Língua Portuguesa, as condições de produção e circulação de textos, tanto para a prática de leitura quanto para a de produção textual. Partem do princípio que ensinar e aprender língua consiste em saber usar essa mesma língua para fazer ou conseguir algo; para estabelecer, enfim, uma interlocução autêntica. A aula precisa, portanto, ir muito além da formalização de conteúdos, deve oportunizar situações genuínas de uso da língua, em que o educando se coloca como autor ou leitor de um enunciado autenticamente produzido, e que, como tal, se realiza em situação de produção e circulação específicas e reconhecíveis, portanto, “reproduzíveis” em sala de aula. Visando o cumprimento dessa proposta, no âmbito do PIBID, isto é, em plena formação acadêmica, quando muito no ponto médio dessa formação; e frente às contingências do dia a dia em sala de aula; na prática docente lançamos mão, invariavelmente, de uma série de recursos de intervenção pedagógica, ou sob orientação ou por iniciativa própria. Nesse trabalho, abordaremos um desses recursos desenvolvidos nessas condições: um texto do professor, estabelecendo uma interlocução com o texto do aluno, com vistas a dar a ele um feedback de sua produção textual, e o levar a (re) ler seu próprio texto, de maneira a suscitar a reflexão. Embora esse bilhete de retorno e crítica tenha sido desenvolvido intuitivamente, ele é um recurso que não é original e sua utilização já é relatada em diferentes trabalhos científicos, que, no entanto, somente vieram a ser conhecidos posteriormente ao desenvolvimento da prática de utilização do instrumento. Esse último dado é importante, pois nos remete à condição em que se dá a experiência: em que prática e teoria não têm privilégio ou precedência uma sobre a outra. A produção do material e da prática que analisaremos se deu em duas escolas estaduais de educação básica de Porto Alegre, por meio do PIBID, no período de 2014 e 2015.    

Portuguese

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/133326/1/Ensino2015_Resumo_43419.pdf

Interlocução escrita em aula de Língua Portuguesa

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