Bastianelli, Luciana Vieira

Bianchin, Marino Muxfeldt

Bragatti, José Augusto

Cherubini, Pedro Abrahim

Londero, Renata Gomes

Martin, Kelin Cristine

Oliveira, Marina Amaral de

Souza, Ana Cláudia de

Torres, Carolina Machado

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Fatores de risco para enxaqueca em pacientes com epilepsia

Lume 5.8

30ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE  Rev HCPA 2010; 30 (Supl.)                                                                                         184    FATORES DE RISCO PARA ENXAQUECA EM PACIENTES COM EPILEPSIA LUCIANA VIEIRA BASTIANELLI; KELIN CRISTINE MARTIN; MARINA AMARAL DE OLIVEIRA; ANA CLAUDIA DE SOUZA; PEDRO ABRAHIM CHERUBINI; RENATA GOMES LONDERO; CAROLINA MACHADO TORRES; JOSÉ AUGUSTO BRAGATTI; MARINO MUXFELDT BIANCHIN Objetivos: Há muito tempo se reconhece uma relação entre epilepsia e enxaqueca, mas há poucos estudos avaliando fatores de risco independentes para enxaqueca em pacientes com epilepsia. Neste estudo avaliamos fatores de risco independentes para enxaqueca em pacientes adultos com epilepsia.   Métodos: Estudo transversal com 190 pacientes com epilepsia, avaliando fatores de risco para enxaqueca. Características clínicas e neurofisiológicas, estudos de neuroimagem e tratamentos farmacológicos realizados foram incluídos na análise. Utilizamos um modelo de regressão logistica binária para avaliar fatores de risco independentes para enxaqueca nos pacientes com epilepsia.   Resultados: Quarenta porcento dos pacientes com epilepsia apresentaram história de enxaqueca. Análise univariada mostrou que dentre os pacientes com epilepsia, as mulheres, os jovens e aqueles com história familiar positiva para enxaqueca ou para epilepsia apresentavam maior risco de  enxaqueca. No entanto, após análise por regrassão logística, apenas os fatores sexo feminino (O.R. = 3.54; 95% CI =1.75-7.14; p<0.001) e história familiar positiva para enxaqueca (O.R. = 4.50; 95% CI = 1.53-13.26; p = 0.01) permaneceram como fatores de risco independentes para enxaqueca em epilepsia.   Conclusão: Apesar de vários fatores terem sido associados à enxaqueca em pacientes com epilepsia, há poucos estudos que identifiquem fatores de risco independentes. No nosso estudo, observamos que sexo feminino e história familiar positiva para enxaqueca foram fatores de risco independentes para enxaqueca em epilepsia. Nossos resultados sugerem que mecanismos relacionados ao gênero e fatores genéticos podem ser determinantes de enxaqueca em pacientes com epilepsia.    

Portuguese

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/122247/1/000791011.pdf

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