Resistance to Glyphosate in Conyza spp. Biotypes in Western and Southwestern Parana, Brazil

Abstract

A resistência ao glyphosate em biótipos de Conyza spp. em áreas de lavoura das regiões oeste e sudoeste do Paraná causa grandes dificuldades ao manejo e, consequentemente, problemas econômicos e ambientais. Este experimento objetivou determinar a existência de resistência ao herbicida glyphosate em biótipos de buva (Conyza spp.) suspeitos, coletados em lavouras das regiões oeste e sudoeste do Paraná, comparando-os com biótipos suscetíveis. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 12 x 8 x 3. Os fatores consistiram de 12 biótipos de buva, doses de glyphosate (0, 100, 180, 324, 583, 1.050, 1.888 e 3.345 g ha-1) e épocas de avaliação para a variável controle (7, 14 e 21 dias após a aplicação). Para as variáveis matéria verde e matéria seca, o esquema fatorial utilizado foi o 12 x 8. As variáveis avaliadas foram controle visual, matéria verde, matéria seca, C50, GR50 e fator de resistência. A dose de 3.345 g glyphosate ha-1 foi a que apresentou maior nível de controle dos biótipos, porém o controle dos biótipos suspeitos não foi efetivo, necessitando de doses mais altas. Todos os biótipos de buva suspeitos de resistência ao glyphosate tiveram essa característica confirmada. Entretanto, constatou-se grande amplitude de fatores de resistência, o que caracteriza a variabilidade entre os biótipos resistentes. Essas informações poderão ser utilizadas no planejamento de estratégias de manejo das populações resistentes e na prevenção da ocorrência de novas áreas com buva resistente ao glyphosateGlyphosate-resistant biotypes of Conyza spp. (hairy fleabane, horseweed) in crop areas in the western and southwestern regions of the state of Paraná, Brazil, cause great management, economic, and environmental problems. This experiment aimed to determine the existence of horseweed biotypes resistant to glyphosate in the suspected populations collected from farms in western and southwestern Parana, comparing them with susceptible biotypes. The experimental design was completely randomized in a factorial 12 x 8 x 3. The factors consisted of twelve biotypes of horseweed, eight glyphosate doses (0, 100, 180, 324, 583, 1.050, 1.888, and 3.345 g ha-1) and three evaluation periods for the control (7, 14 and 21 days after application). For the fresh and dry matter variables, the factorial design used was 12 x 8. The variables evaluated were visual inspection, fresh and dry matter, C50, GR50 and resistance factor. The dose of 3.345 g glyphosate ha-1 presented the highest control levels of all biotypes, but the control of the suspected biotypes was not effective, requiring higher doses. All the horseweed biotypes suspected of resistance to glyphosate have confirmed this feature. However, a wide range of resistance factors was verified, characterizing the variability among the resistant biotypes. This information may be used for planning management strategies of resistant populations, as well as in preventing the occurrence of new areas infested with glyphosate-resistant horsewee

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