Pinto, Matheus Daros

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

EFEITOS DO VOLUME DE TREINAMENTO DE FORÇA NAS ADAPTAÇÕES NEUROMUSCULARES DE HOMENS JOVENS

Lume 5.8

Evento Salão UFRGS 2014: SIC - XXVI SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFRGSAno 2014Local Porto AlegreTítulo EFEITOS DO VOLUME DE TREINAMENTO DE FORÇA NAS ADAPTAÇÕES NEUROMUSCULARES DE HOMENS JOVENSAutor MATHEUS DAROS PINTOOrientador RONEI SILVEIRA PINTO O treinamento de força (TF) é definido como uma intervenção em que as variáveis agudas do treinamento são controladas, sendo elas: número de repetições, tempo de recuperação e intensidade, escolha e ordem dos exercícios1. Uma das variáveis de maior investigação e debate na literatura científica tem sido o volume de treino, uma vez que esta variável também está associada ao incremento da hipertrofia muscular. Resultados conflitantes têm sido demonstrados na literatura em relação à realização de um baixo (SS – séries simples) ou alto volume (SM – séries múltiplas) de treinamento e seus respectivos ganhos de força e hipertrofia muscular. Recentemente, evidenciou-se uma maior resposta aguda (magnitude de dano muscular) pós-intervenção contendo três séries do exercício supino, do que uma única série2. Este achado, juntamente com os resultados conflitantes da literatura3, levou à investigação dos efeitos crônicos da realização de SS e SM. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de 12 semanas de treinamento de alto e baixo volume nas adaptações neuromusculares do peitoral maior. Para isso, foram recrutados 11 homens jovens, destreinados há pelo menos 3 meses em força, que executaram, aleatoriamente, uma e três séries do exercício voador. Foi realizada uma randomização pareada, de forma que 5 sujeitos realizaram 3 séries com o membro dominante e outros 6 com o membro não dominante. O modelo de periodização adotado foi linear, iniciando com 20 repetições máximas (RM) e finalizando com 8 RM. Mensurações de força e espessura muscular (EM) das porções clavicular e esternocostal do peitoral maior foram realizadas pré e pós-treinamento. Os índices de correlação intra-classe (ICC) para as medidas de EM, clavicular e esternocostal, foram 0.98 e 0.94, respectivamente. Os resultados demonstraram que houve um incremento similar na força muscular após o período de treinamento para ambos os grupos (46,6± 14,3% SS; 41,7 ± 16,3% SM). A EM da porção clavicular (16.9% ± 5.9 SS; 18.2% ± 6.5 SM) e esternocostal (20,4± 8,5% SS; 21,9± 11,6% SM) também parecem ter sido incrementadas de maneira semelhante para ambos os grupos. Assim, os resultados acima parecem indicar que ambas as metodologias de treino (SS e SM) são eficazes para o incremento da força muscular e EM do peitoral maior em homens destreinados após 12 semanas de intervenção. Todavia, cabe salientar que generalizações não podem ser realizadas, pois os dados carecem de tratamento estatístico inferencial.   REFERÊNCIAS  1. Kraemer WJ, Ratamess NA. Fundamentals of resistance training: progression and exercise prescription. Medicine and Science in Sports and Exercise 2004; 36(4): 674-88. 2. Pinto MD, Wilhelm EN, Ughini CC, Ruas CV, Pinto RS. Acute muscle damage differences between low- and high-volume in strength exercise.  Book of European College of Sports Science Abstracts; 2014. 3. Fisher J. Beware the Meta-Analysis: Is Multiple Set Training Really Better than Single Set Training for Muscle Hypertrophy? Journal of Exercise Physiology Online 2012; 15(6).   

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https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/112311/1/Resumo_35660.pdf

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