Belmonte-de-Abreu, Paulo Silva

Genro, Júlia Pasqualini

Hutz, Mara Helena

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Estudo de associação entre o loco da lipoproteína lipase e a esquizofrenia

Lume 5.8

 Ciências Biológicas  441 ESTUDO DE ASSOCIAÇÃO ENTRE O LOCO DA LIPOPROTEINA LIPASE E A ESQUIZOFRENIA. Júlia P. Genro, Paulo S. B. de Abreu, Mara H. Hutz.(Depto. de Genética, Instituto de Biociências, UFRGS). A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica que afeta cerca de 1 % da população adulta estando associada à incapacitação, desemprego e suicídio. Estudos genéticos de ligação e associação sugeriram múltiplos locos em vários cromossomos. Vários destes genes candidatos regulam a neurotransmissão e outras moléculas envolvidas com neurodesenvolvimento e neuromodulação. O ácido retinóico (ou retinol) foi descrito recentemente como neuromodulador do cérebro adulto, influenciando a expressão de vários genes. A enzima lipoproteína lipase (LPL) tem como uma de suas funções a hidrólise de quilomicrons. Estes, são agregados lipoproteicos que desempenham funções de transporte no metabolismo lipídico, entre elas, o trasnporte de ácido retinóico proveniente da alimentação (vitamina A). O objetivo deste estudo foi verificar se há associação entre o gene da LPL e a esquizofrenia. A amostra é composta de 215 pacientes esquizofrênicos e 599 indivíduos controle, incluindo brasileiros e portugueses. Estes indivíduos foram genotipados, através da reação de PCR para o RFLP do loco da LPL e foram clivados com duas endonucleases: HindIII e PvuII. Através do teste do χ2, comparou- se as frequências genotípicas dos polimorfismos HindIII E PvuII entre amostras de populações portuguesa (n=157) e brasileira (n=657). Observou-se que não houve diferença significativa entre as amostras nem para o polimorfismo HindIII (p>0,05), nem para o PvuII(p>0,645). As amostras foram então agrupadas comparando-se indivíduos controles e pacientes esquizofrênicos. Tanto para o polimorfismo HindII (p>0,357), quanto pra o PvuII (p>0,859) não houve diferença significativa nas frequências genotípicas entre controles e esquizofrênicos, indicando que não há associação entre o loco da LPL e a esquizofrenia.(CNPq, FINEP, PRONEX e FAPERG).  312 

Portuguese

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/75968/1/000374834.pdf

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