Brum, Flávia Simões

Campello, Anelize de Oliveira

Felix, Samuel Rodrigues

Götze, Marcelo Mendes

Lopes, Lorena Lacava

Schuch, Isabel Duarte

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Quimioresistência anti-helmíntica em rebanho caprino no município de Cerrito-RS

Lume 5.8

 Ciências Agrárias  149  QUIMIORESISTÊNCIA ANTI-HELMÍNTICA EM REBANHO CAPRINO NO MUNICÍPIO DE CERRITO-RS. Flávia Simões Brum, Marcelo Mendes Götze, Lorena Lacava Lopes, Anelize de Oliveira Campello, Samuel Rodrigues Felix, Isabel Duarte Schuch, Sergio Silva da Silva (orient.) (UFPel). Os parasitos gastrointestinais são responsáveis por grandes perdas econômicas na caprinocultura. Os maiores prejuízos estão relacionados à queda na produção de leite, redução no ganho de peso, diminuição de índices reprodutivos e mortalidade. Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de demonstrar à eficácia de anti-helmíntico a base de abamectina 1, 13%, por via subcutânea. Foram utilizados 40 cabritos mestiços, com idades compreendidas entre 4 a 6 meses, naturalmente infestados. Esses animais foram identificados com brincos numerados e distribuídos em 2 grupos ao acaso, utilizando-se a tabela de números aleatórios. Um grupo de 30 animais (Grupo Tratado) foi medicado com anti-helmíntico, enquanto que um grupo de 10 animais não foi tratado (Grupo Controle). Os animais foram avaliados por exames de fezes, pela técnica quantitativa de Gordon & Whitlock e qualitativa pela técnica de Roberts O’Sullivan pelo Laboratório de Doenças Parasitárias da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas. Foram coletadas amostras de fezes, diretamente do reto, no dia 0 (zero) e 7, após a dosificação com abamectina 1, 13%. As amostras foram devidamente armazenadas, em caixas isotérmicas e remetidas ao laboratório para seu processamento. Os resultados dos exames de fezes no dia 0 revelaram média de 914 o.p.g. de fezes. As amostras coletadas no dia 7 revelaram 486 o.p.g. de fezes, apresentando na coprocultura 100% de Haemonchus sp. Com esses resultados conclui-se que há indícios de resistência anti-helmíntica. A abamectina 1, 13% não foi eficiente, sendo assim, recomenda-se a continuação dos estudos para estabelecer medidas de controle efetivo da verminose caprina, implementando estratégias de manejo para minimizar os efeitos de pressão sobre estirpes resistentes às drogas.  076 

Portuguese

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/68092/1/Resumo_20060143.pdf

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