Abrahão, Rogerio

Becker, Lucas Schmeling

Correa, Daniel Faria

Dias, Eduardo

Kalil, Renato A K

Miglioransa, Marcelo Haertel

Nesralla, Ivo A

Prates, Paulo Roberto

Santanna, João R

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Estudo randomizado controlado de correção de fibrilação atrial permanente com isolamento de veias pulmonares ou cirurgia do labirinto

Lume 5.8

Ciências da Saúde   652 ESTUDO RANDOMIZADO CONTROLADO DE CORREÇÃO DE FIBRILAÇÃO ATRIAL PERMANENTE COM ISOLAMENTO DE VEIAS PULMONARES OU CIRURGIA DO LABIRINTO. Lucas Schmeling Becker, Álvaro Albrecht, Marcelo Haertel Miglioransa, Eduardo Dias, Daniel Faria-Correa, Rogerio Abrahão, Paulo Roberto Prates, João R Santanna, Renato A K Kalil, Ivo A Nesralla, Gustavo Glotz de Lima (orient.) (FFFCMPA). INTRODUÇÃO: Existem múltiplas técnicas cirúrgicas para tratamento da fibrilação atrial permanente (FA), sendo mais comum a cirurgia do Labirinto (COX). Recentemente, foi desenvolvida a tecnica do Isolmento Cirúrgico das Veias Pulmonares (IVP), cirurgia simplificada com alto grau de sucesso. Contudo, poucos estudos foram desenvolvidos com o objetivo de compará-las. OBJETIVO: Analisar comparativamente os resultados de três técnicas cirúrgicas no tratamento da FA em pacientes com valvulopatia mitral: COX, IVP e Controle. MÉTODOS: Todos os pacientes tinham indicação de correção cirúrgica da valvulopatia mitral concomitantemente tratada. Foram randomizados 60 pacientes no período de julho/99 a outubro/04. Em nenhum paciente utilizou-se crioablação. Todos 435 os pacientes que não reverteram a ritmo regular foram submetidos a cardioversão elétrica antes da alta. RESULTADOS: Idade média foi de 52, 75±12 anos, similar entre os grupos. Não existiu diferença significativa nas carateristicas da amostra entre os grupos. Houve dois óbitos intra-hospitalares, um no grupo COX e um no IVP. Ambos os grupos IVP e COX tiveram maiores tempos de CEC e ISQ (p<0, 001). Seguimento médio de 30, 4±18 meses sem diferença entre os grupos. O grupo IVP teve a maior taxa de sucesso com 84, 2% de reversão a ritmo sinusal na alta e 90% após seguimento. No grupo COX, 78, 9% de ritmo sinusal à alta, e após seguimento, 80%. No grupo controle, 85% dos pacientes tiveram alta em FA, e após seguimento 65% seguiram assim. Os resultados demonstram uma significante diminuição na recorrência da FA nos grupos IVP(RR=0, 15) e COX(RR=0.28) quando comparados ao controle. CONCLUSÃO: Estes resultados demonstram que ambas as técnicas (IVP/COX) apresentam vantagens sobre a simples correção de cardiopatias, como a da valvulopatia mitral, quando estas estão associadas a FA. (Fapergs). 

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