Baes, Cristiane von Werne

Frison, Thirza Baptista

Janisch, Clauber

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

O efeito da epilepsia e dos fármacos antiepilépticos na potencialização de longa duração hipocampal

Lume 5.8

 Ciências Biológicas Sessão 47 Neuroquimica C  O EFEITO DA EPILEPSIA E DOS FÁRMACOS ANTIEPILÉPTICOS NA POTENCIAÇÃO DE LONGA DURAÇÃO HIPOCAMPAL. Cristiane Von Werne Baes, Thirzá Frison, Jaderson Costa da Costa (orient.) (PUCRS). 429 A epilepsia é uma condição crônica freqüentemente acompanhada de distúrbio cognitivo. Na maioria das vezes, é difícil saber o quanto isso se deve à patologia de base que provoca as crises epilépticas, essas por si ou ao tratamento com fármacos antiepilépticos (FAEs). A epilepsia do lobo temporal (ELT) freqüentemente afeta a função de memória, o que pode ser avaliado através do seu correlato eletrofisiológico: a potenciação de longa duração (LTP, do inglês: long-term potentation). Estudos têm demonstrado a existência de mecanismos morfológicos comuns entre ELT, LTP e a ação dos FAEs, como o envolvimento de transmissão sináptica glutamatérgica, liberação do íon cálcio no meio intracelular, mensageiros retrógrados. O presente estudo tem como objetivo avaliar a possível influência da epilepsia e dos FAEs sobre a LTP em ratos controles e com epilepsia. Foram utilizados 16 ratos Wistar, divididos em grupo controle (8 animais) e epiléptico (8 animais), nesse grupo a ELT foi induzida pelo modelo da pilocarpina. Obteve-se 64 fatias de hipocampo para estudo eletrofisiológico. De cada rato utilizado foram obtidos 4 registros, um controle e os demais sob efeito de carbamazepina (CBZ), valproato (VPA) e etossuximida (ESM), os quais foram perfundidos. A LTP foi induzida através da aplicação de 4 trens de 100 Hz na via Colateral de Schaffer e captada em CA1. Nesse estudo ao compararmos os ratos controles com os epilépticos encontramos uma tendência a maior facilidade de se obter LTP no primeiro grupo. Ao analisarmos o efeito dos FAEs no hipocampo epiléptico encontramos uma tendência a facilitação da LTP quando utilizado CBZ, além de uma maior dificuldade com a ESM e com o VPA (no 5º e 30º minuto pós-indução), o que não ocorreu nos ratos controle.   463

O efeito da epilepsia e dos fármacos antiepilépticos na potencialização de longa duração hipocampal

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