Amaral Filha, Wald'ma Sobrinho

Fries, Henrique Castello Costa de

Gonçalves, Márcio

Richter, João Batista

Schenkel, André Cavalheiro

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Variação do peso ao nascimento de leitões de fêmeas suínas primíparas

Lume 5.8

 Ciências Agrárias  193  VARIAÇÃO DO PESO AO NASCIMENTO DE LEITÕES DE FÊMEAS SUÍNAS PRIMÍPARAS. João Batista Richter, Márcio Gonçalves, Henrique C C Fries, Wald'ma S Amaral Filha, André C Schenkel, Mari L Bernardi, Fernando P Bortolozzo, Ivo Wentz (orient.) (UFRGS). A produtividade da matriz suína pode ser medida pelo número de leitões desmamados fêmea/ano, variável influenciada pelo número de leitões paridos e pelo peso ao nascimento. Variações muito altas entre os pesos ao nascer dos leitões resultam em menor sobrevivência e maior variação nos pesos dos leitões desmamados. O objetivo do trabalho foi analisar a variação do peso dos leitões de fêmeas suínas primíparas. Os leitões foram pesados individualmente após o nascimento, sendo incluídas na análise somente as fêmeas que tiveram todos os leitões pesados. Foram avaliadas 1913 fêmeas primíparas da genética Camborough 22 de uma granja do estado de Goiás, utilizando os procedimentos CORR, MEANS e GLM do SAS. Houve correlação positiva entre o número total de leitões nascidos (r=0, 31) e o número de nascidos vivos (r=0, 22) com o coeficiente de variação (CV) do peso ao nascer (P<0, 05). Quanto maior o número de nascidos, menor foi o peso médio da leitegada (r=-0, 55). O CV do peso ao nascer foi menor nas leitegadas com até 10 leitões (14, 4%) em comparação ao observado nas leitegadas com 11 a 13 (16, 6%) ou mais de 13 (19, 1%) leitões (P<0, 05). Dos 21.414 leitões nascidos vivos, o peso médio foi 1430, 5 ± 310, 8 com variação de 320 a 2625g e CV de 21, 7%. Os percentuais de leitões vivos com menos de 900g e entre 900 e 1200g foram 5, 1% e 16, 7%, respectivamente. Conclui-se que pelo menos 20% dos leitões nascidos de primíparas estão na faixa de peso de maior risco para mortalidade ou menor ganho de peso até o desmame. 206 

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https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/53527/1/000565899.pdf

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