Silva, Mardja Manssur Bueno e

Lume 5.8

Aspectos reprodutivos de Corbicula fluminea (Müller, 1774) e Corbicula largillierti (Philippi, 1844) no reservatório de Peixe-Angical, rio Tocantins, TO (Mollusca, Bivalvia, Corbiculidae).  Mardja Manssur Bueno e Silva Bolsista de Iniciação Científica Voluntária do curso de Ciências Biológicas da UFRGS. E-mail: mardjambs@gmail.com  Orientadora: Dra Maria Teresa Mônica Raya Rodriguez UFRGS, CENECO, Av. Bento Gonçalves 9500, Porto Alegre, RS.  Os Corbiculidae, Corbicula fluminea e Corbicula largillierti são espécies bivalves invasoras de origem asiática, presentes na América do Sul desde 1970. Ambas vêm causando problemas ambientais, devido à compe-tição com espécies de bivalves nativos, e impactos econômicos, devido ao entupimento de tomadas de água e sistemas de refrigeração de indústrias e hidroelétricas. Na bacia Amazônica, os primeiros registros citam C.fluminea para o  rio Tocantins em 1999 e nas proximidades de Manaus em 2008. Os bivalves do gênero Cor-bicula apresentam uma vasta gama de estratégias reprodutivas e tipos diferenciados de desenvolvimento larval, que podem ir desde a liberação direta de larvas livre-natantes; característico de espécies marinhas; até a incuba-ção das mesmas nas brânquias por longo período; estratégia própria de indivíduos de água doce. Objetivou-se saber sobre a incubação das larvas nas duas espécies invasoras: local de incubação nas demibrânquias internas, nas externas ou em ambas; quanto ao número de larvas por indivíduo parental e por espécie, bem como sobre o período reprodutivo das mesmas. Os exemplares foram coletados mensalmente du-rante o ano de 2010, no reservatório de Peixe-Angical, Tocantins.  As valas dos espécimes analisados foram afastadas com auxílio de bisturi, as brânquias destacadas sob estereomicroscópio e as larvas liberadas com auxí-lio de agulha histológica e pinça entomológica. O processo de contagem deu-se em câmara de contagem. Até o momento foram analisados 67 exemplares contendo larvas, coletados junto ao reservatório Peixe-Angical (TO) de fevereiro a julho de 2010. Os resultados parciais revelaram a presença de larvas em todos os meses analisados, totalizando 9.805 embriões em C. flumínea e 49.735 embriões em C. largillierti.  O número de larvas por “mãe” foi de 3.117 em C. fluminea e de 6.080 em C. largillierti . Considerando a média de larvas incubadas, constatou-se que C. fluminea apresentou maior número de larvas em fevereiro (período de cheia), enquanto que C.largillierti no mês de junho (período de seca).   

Portuguese

Aspectos reprodutivos de Corbicula fluminea (Müller, 1774) e Corbicula largillierti (Philippi, 1844) no reservatório de Peixe-Angical, rio Tocantins, TO (Mollusca, Bivalvia, Corbiculidae).

Aspectos reprodutivos de Corbicula fluminea (Müller, 1774) e Corbicula largillierti (Philippi, 1844) no reservatório de Peixe-Angical, rio Tocantins, TO (Mollusca, Bivalvia, Corbiculidae).

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Lume 5.8

Universidade Federal do Rio Grande do Sul