Argenti, Laura Espíndola

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL SOROLÓGICO DE NULÍPARAS SUÍNAS E DA PROGÊNIE, FRENTE AO PARVOVÍRUS SUÍNO

Lume 5.8

010203040506070809010098,916,4510,0964,7198,47 97,871,0993,5589,9135,291,53 2,13% Negativo% Positivo01020304050607080901001a. Coleta 2a. Coleta 3a. Coleta Colostro14,1707,07085,8310092,93100% Negativo% PositivoFÊMEASPERCENTAGEM (%)CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL SOROLÓGICO DE NULÍPARAS SUÍNAS E DA PROGÊNIE, FRENTE AO PARVOVÍRUS SUÍNOLaura Espíndola Argenti, 1 Danielle Gava 1, 2, Tiago José Mores 1, Mari Lourdes Bernardi 1, Claudio Canal 2,Fernando Pandolfo Bortolozzo 1 e Ivo Wentz 1 .1. Setor de Suínos, UFRGS, Porto Alegre - RS. 2. Laboratório de Virologia, UFRGS, Porto Alegre - RS.INTRODUÇÃOO parvovírus suíno (PVS) é considerado umaimportante causa de problemas reprodutivos emsuínos. Os sinais clínicos estão caracterizados porfetos mumificados, abortamento, natimortos eretorno ao estro. Nos últimos anos, foi evidenciado osurgimento e dispersão de novos patógenoscausadores de falhas reprodutivas na suinocultura e,possivelmente por sua ação conjunta, o PVSressurgiu como um importante agente infecciosocausador de perdas embrionárias e fetais emgranjas.MATERIAIS E MÉTODOSO estudo foi realizado com 100 nulíparassuínas e três leitoas de suas respectivas leitegadas,finalizando com 188 leitoas.3 leitoas de cada leitegada100 nulíparas3 COLETAS DE SANGUE•1ª Coleta: 160-190 dias de idade•2ª Coleta: 14 dias após segunda vacinação paraPPV•3ª Coleta: Ao parto•Colostro: coletado no momento do parto6 COLETAS DE SANGUE•1ª Coleta: Ao nascer (antes de ingerir colostro)•Coletas subseqüentes: 7, 21, 55, 85 e 120 dias deidadeAs amostras foram avaliadas pelo teste deELISA indireto para detecção de anticorpos (AC), e aanálise estatística foi descritiva.RESULTADOSNa 1ª coleta muitas fêmeas apresentaram AC(Figura 1), concluindo-se que estes são oriundos deinfecção, pois não eram vacinadas e nem possuiamAC adquiridos passivamente. Não se pode afirmarque esses AC interferiram ou não na respostahumoral, contudo no momento do parto 99,7possuíam AC. Ao analisar o perfil de AC da progênie,observa-se que a partir dos 55 dias os níveis de ACdeclinam eaos 85 dias estão quase nulos.Figura 1- Percentual de fêmeas positivas e negativas para o teste deELISA indireto.Figura 2- Percentual de leitões positivos e negativos para o teste deELISA indireto.CONCLUSÃOA imunidade passiva observada com relaçãoaos leitões declina até os 85 dias de idade. Estesdados são diferentes dos apresentados na literaturaaté o momento, os quais afirmam que a imunidadepassiva persiste até 3 a 7 meses de idade,evidenciando a importância de rever os esquemasde vacinação bem como outras medidas de manejo.LEITÕESPERCENTAGEM (%)0102030405060708090100Nascimento 7 dias 21 dias 55 dias 85 dias 120 dias% Negativo% Positivo

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https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/46159/Poster_7235.pdf?sequence=2&isAllowed=y

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