Fries, Henrique Castello Costa de

Kummer, Rafael

Schenkel, André Cavalheiro

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Leitoas inseminadas do 1º ao 4º estro tendo mesmo peso e idade no momento da primeira cobertura apresentariam diferença no desempenho reprodutivo?

Lume 5.8

 Ciências Agrárias  231 LEITOAS INSEMINADAS DO 1º AO 4º ESTRO TENDO MESMO PESO E IDADE NO MOMENTO DA PRIMEIRA COBERTURA APRESENTARIAM DIFERENÇA NO DESEMPENHO REPRODUTIVO? Henrique Castello Costa de Fries, Rafael Kummer, André Cavalheiro Schenkel, Ivo Wentz, Mari Lourdes Bernardi, Fernando Pandolfo Bortolozzo (orient.) (UFRGS). As leitoas têm um papel importante, pois representam de 15 a 20% do grupo de parição. Assim, sua entrada na granja até a 1ª cobertura reflete nos dias não produtivos do plantel. Na 1ª cobertura são observados, principalmente, peso, estro e espessura de toucinho (ET). Esse estudo objetiva avaliar se leitoas que possuem mesmo peso e idade, porém diferentes estros na 1ª cobertura, apresentam diferenças no desempenho reprodutivo no 1º parto. Acompanhou-se 613 fêmeas que, na cobertura, foram pesadas e tiveram suas ET medidas. Estas foram alojadas com 150 dias de idade e, a partir desse momento, estimuladas à puberdade por contato com macho por duas vezes ao dia. A partir dos 185 dias de idade realizaram-se as inseminações e as fêmeas foram agrupadas de acordo com o estro da cobertura, ou seja, 1º, 2º, 3º e 4º. Analisaram-se as fêmeas conforme o estro de cobertura. Compararam-se taxas de parto (TP), número de leitões nascidos totais (NT) e vivos (NV), natimortos e mumificados. Os pesos médios foram 150, 149, 153 e 156 kg e as idades médias foram 216, 209, 217 e 223 dias para as fêmeas inseminadas no 1º, 2º, 3º e 4º estro respectivamente, e ambos não diferiram entre os grupos. Do total de 613 leitoas inseminadas 536 pariram (87, 4%). Fêmeas cobertas no 1º estro apresentaram uma TP de 68, 9%, inferior às fêmeas cobertas no 2º, 3º e 4º estro. O número de leitões NT e NV das fêmeas cobertas no 1º estro foi menor ao das fêmeas inseminadas no 3º e 4º estro, porém não houve diferença entre as inseminadas no 2º, 3º e 4º estro. Encontrou-se um menor número de NV no 1º parto. Há redução na TP e no número de NT no 1º parto quando se compara a cobertura de 1º estro com o 3º e 4º. Todavia, no 1º parto não há vantagem reprodutiva ao atrasar o momento da cobertura do 2º para o 3º ou 4º estro. (PIBIC). 286 

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Leitoas inseminadas do 1º ao 4º estro tendo mesmo peso e idade no momento da primeira cobertura apresentariam diferença no desempenho reprodutivo?

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