Comerlato, Liriane

Fischer, J.

Gonçalves, Luiz Felipe Santos

Prochnow, A.

Lume 5.8

 Rev HCPA 2004; 24 (Supl) 187 histopatológico. O maior número de Esporotricose diagnosticado no Serviço de Dermatologia ocorreu no período compreendido entre 1967 e 1990, com uma média de 10,56 casos ao ano. Duzentos e dezenove pacientes residiam na região Metropolitana. Poucos eram procedentes de outras regiões, como sudeste (6,6%), noroeste (6,25%), centro –oriental (6,25%), nordeste (4,25%), sudoeste (3,3%), ou centro-ocidental (1,35%). Conclusão: Os dados demonstram que a maioria dos casos é procedente da região metropolitana, o que pode ser explicado pela maior densidade populacional da região.  NEFROLOGIA REJEIÇÃO HUMORAL AGUDA (RHA) DE TRANSPLANTES RENAIS: ABORDAGEM TERAPÊUTICA COM PLASMAFERESE E IMUNOGLOBULINAS ENDOVENOSAS.. Gueller AS , Silva DM , Ribeiro AR , Jobim LF , Gonçalves LF , Manfro RC . Programa de Pós-Graduação em Nefrologia, UFRGS. Serviço de Nefrologia, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, RS. . HCPA. Fundamentação:A RHA de transplantes renais tem importante papel no destino dos enxertos sendo uma causa significativa de perda devido à má resposta às terapias imunossupressoras usualmente empregadas (e.g. pulsoterapia, anti-linfocitários). Ademais, ela parece ter um papel etiopatogênico no desenvolvimento de nefropatia crônica dos enxertos. Recentemente, foi descrita uma abordagem terapêutica imunomodulatória baseada em plasmaferese e imunoglobulinas endovenosas (IgIV). Objetivos:Relatar dois casos de RHA de transplantes renais tratados com esta abordagem.Causistica:Caso 1: paciente masculino de 17 anos, branco, IRC de etiologia desconhecida em tratamento dialítico. Avaliação pré-transplante: reatividade contra painel (PRA) 0%, prova cruzada contra linfócitos T e B negativa, e prova cruzada com AGH negativa. Submetido a transplante renal com doador vivo-relacionado com 1 haplótipo de identidade. Imunossupressão inicial com prednisona, ciclosporina e micofenolato mofetil (MMF). Função imediata do enxerto com disfunção aguda no 7o PO, quando uma biópsia renal mostrou RHA e tratada com OKT3 sem resposta e posteriormente com 18 sessões de plasmaferese e IgIV, com recuperação da função do enxerto e negativação da prova cruzada pós-transplante.Resultados:paciente masculino de 55 anos, branco, IRC por nefrite hereditária, PRA com reatividade de 45% em classe I e 25% em classe II; prova cruzada pré transplante positiva para linfócitos B por citometria de fluxo. Submetido a segundo transplante renal com imunossupressão inicial com OKT3, prednisona, MMF e tacrolimus evoluindo com disfunção inicial de enxerto. RHA foi detectada no 14o PO foi tratada com 11 sessões de plasmaferese e IgIV, com recuperação da função renal e negativação da PRA.Conclusões:Esta casuística inicial sugere, a exemplo do descrito na literatura, que o tratamento combinado com plasmaferese e imunoglobulinas endovenosas é eficiente no tratamento da RHA de transplantes renais.   VARIABILIDADE INTEROBSERVADOR NA ANÁLISE DE DISMORFISMO ERITROCITÁRIO DO SEDIMENTO URINÁRIO. Comerlato L , Prochnow A , Fischer J , Murnau M , Gonçalves LF . Serviço de Nefrologia; Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Nefrologia . HCPA - UFRGS. Fundamentação:A análise de dimorfismo de hemácias na urina é uma prática usual no atendimento de pacientes com hematúria apesar de inúmeras controvérsias quanto a sua quantificação e interpretação. Há necessidade de estudos que avaliem o seu desempenho na prática assistencialObjetivos:Estudar a variabilidade na análise do dismorfismo eritrocitário interobservador, avaliando a correlação entre as observações e a sua associação com o diagnóstico etiológico.Causistica:18 amostras de sedimento urinário de pacientes com hematúria glomerular e não glomerular previamente diagnosticadas foram selecionados e analisados com microscopia de contraste de fase por um único pesquisador. As imagens das hemácias foram filmadas e capturadas digitalmente com o software Image-Pro Plus 4.0, sendo então armazenadas em um CD ROM. Estas imagens foram analisadas por doze observadores responsáveis pela análise de dismorfismo eritrocitário em laboratórios de análises clínicas de Porto Alegre, cegos em relação ao diagnóstico, que classificaram as amostras pela presença ou ausência de dismorfismo e estimaram a porcentagem de dismorfismo. A análise estatística foi realizada com o teste de correlação de Pearson e testes Kappa e Phi, adotando-se um nível de significância de P < 0,05.Resultados:Utilizando o ponto de corte de 75% de hemácias dismórficas como diagnóstico de hematúria glomerular, o diagnóstico correto foi obtido em 79% das observações (sensibilidade de 76%, especificidade de 82%, valor preditivo positivo de 80% e valor preditivo negativo de 78%). A correlação entre as observações foi de kappa 0,58. Não encontrou-se correlação estatisticamente significativa entre o acerto no diagnóstico e a idade, tempo de experiência e experiência prévia com contraste de fase dos observadores.Conclusões:A despeito da ausência de critérios rígidos e padronizados de avaliação e classificação de dismorfismo, sua realização por profissionais envolvidos na prática assistencial apresenta um aceitável nível de acurácia e concordância, justificando seu uso na avaliação de pacientes com hematúria   AVALIAÇÃO DE APOPTOSE EM CULTURA DE LINFÓCITOS HUMANOS EXPOSTOS A RAPAMICINAS. Prochnow T , Carpio VN , Dias ECA , Manfro RC , Gonçalves LF . Serviço de Nefrologia; Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Nefrologia . HCPA - UFRGS. Fundamentação:O mecanismo de ação de alguns imunossupressores como a rapamicina ainda não está claro, especialmente em relação a aspectos moleculares.Torna-se importante o desenvolvimento de estudos que contribuam para a sua elucidação.Objetivos:avaliar o efeito da rapamicina na indução de apoptose em linfócitos humanos periféricos.Causistica:Linfócitos do sangue periférico de voluntários sadios foram separados através de centrifugação em gradiente de densidade, sendo cultivados em RPMI em placas de cultura, as quais acrescentou-se fito-hemaglutinina (PHA) e/ou rapamicina conforme o ensaio. Foram testados 4 ensaios experimentais: cultura de linfócitos não estimulados, linfócitos estimulados com PHA, linfócitos com rapamicina, e linfócitos estimulados com PHA e expostos a rapamicina. A apoptose foi determinada através da marcação com Anexina V por citometria de fluxo após 24h e 48h de cultura. A análise estatística foi realizada com o teste t de Student, considerando-se significativos valores de P < 0,05.Resultados:não houve diferença 

Variabilidade interobservador na análise de dismorfismo eritrocitário do sedimento urinário

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Lume 5.8

Universidade Federal do Rio Grande do Sul