Biazus, Elis

Fontana, Geraldine

Freitas, Fernando Monteiro de

Vailati, Beatriz

Vigo, Francieli Maria

Wender, Maria Celeste Osório

Werle, Maria Helena

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Uso de serm isolado ou associado ao 17beta-estradiol em baixa-dose, via percutânea : efeito sobre sintomas climatéricos, perfil lipídico e endométrio

Lume 5.8

 Rev HCPA 2004; 24 (Supl) 175 Filho JS , Azevedo JT , Gelatti AC , Gewher-Filho P , Kockenborger C . SETOR DE REPRODUÇÃO HUMANA, HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE, UFRGS . HCPA - UFRGS. INTRODUÇÃO: Diversas drogas têm sido usadas com o objetivo de indução da ovulação e maturação oocitária em pacientes inférteis. OBJETIVO: investigar o papel do antagonista de GnRH em protocolos de estimulação mínima pela medida de VEGF e inibina A no líquido folicular. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal prospectivo, realizado em hospital acadêmico que alocou 70 pacientes inférteis submetidas a FIV (fertilização in vitro). As pacientes foram divididas em dois grupos: o grupo 1 (estudo) estava composto de 30 pacientes inférteis sujeitas a FIV com um GnRH antagonista (protocolo de estimulação mínima); o grupo 2 (controle) era composto por 40 mulheres inférteis que realizaram FIV usando ciclo natural. Os resultados principais medidos foram VEGF e inibina A no líquido folicular. RESULTADOS: Os grupos eram comparáveis em termos de idade, índice de massa corporal e características de infertilidade. As concentrações (medianas) para VEGF e inibina A foram, respectivamente, 776.00 pg/ml (95% CI: 775-1483) e 3115.00 pg/ml (95% CI: 1349-2502) para grupo 1; 1187.50 pg/ml (95% CI: 1020-1560) e 3123.00 pg/ml (95% CI: 1888-2735) para o grupo 2 (P>0.05). CONCLUSÕES: o estudo mostra que a administração de antagonista do GnRH em pacientes inférteis submetidas a FIV não altera o conteúdo folicular de VEGF e inibina A, bem como, provavelmente, a maturação e qualidade de oócitos. Esses resultados demonstraram a utilidade e segurança desta droga em protocolos de indução da ovulação.   INSULIN-LIKE GROWTH FACTOR-1 E INSULIN-LIKE GROWTH FACTOR BINDING PROTEIN-1 AND 3 NO FLUÍDO FOLICULAR DE PACIENTES INFÉRTEIS SUBMETIDAS A FERTILIZAÇÃO IN VITRO.. Kochenborger CA , Cunha-Filho JSL , Lemos NA , Freitas FM , Passos EP , Gratão AA , Facin AC , Gewehr-Filho PE , Weiler EM , Innocente C , Fabian A , Gelatti AC , Azevedo JT . Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Setor de Reprodução Humana Assistida. . HCPA - UFRGS. OBJETIVO: No presente trabalho pretende-se avaliar as concentrações de IGF-1 (Fator de Crescimento Insulínico-1), IGFBP-1 e 3 (Proteínas Ligantes de Fator de crescimento Insulínico 1 e 3) no fluído folicular de pacientes inférteis submetidas à Fertilização In Vitro.MÉTODOS: Foi realizado um estudo caso-controle, avaliando 53 pacientes inférteis submetidas à primeira fertilização in vitro. Comparou-se a concentração de IGF-1, IGFBP-1 and 3 nos fluídos foliculares das pacientes que engravidaram (n=11) com aquelas que não engravidaram (n=42).RESULTADOS: As características clínicas das pacientes que integraram ambos grupos foi semelhante em termos de idade e índice de massa corporal. Dados relacionados com a análise da indução da ovulação não foram diferentes em relação à duração de indução em dias, números de oócitos recuperados, taxas de fertilização e número de embriões transferidos. Além disso, o número de unidades de FSH necessárias para a indução ovariana foi similar entre ambos grupos estudados.As concentrações de IGF-1 e IGFBP-1 não apresentaram diferenças significativas entre os grupos (P>0.05). Entretanto, dentre as pacientes que engravidaram, as concentrações de IGFBP-3 no fluído folicular foram menores do que aquelas que não engravidaram - 2237.10±582.73 pg/ml e 2657.64±584.15 ng/ml, respectivamente (P=0.038).CONCLUSÃO: Conclui-se que o IGFBP-3 do fluído folicular pode interferir no desenvolvimento folicular e capacidade oocitária, diminuindo as chances reprodutivas após a ferilização in vitro.  USO DE SERM ISOLADO OU ASSOCIADO AO 17BETA-ESTRADIOL EM BAIXA-DOSE, VIA PERCUTÂNEA: EFEITO SOBRE SINTOMAS CLIMATÉRICOS, PERFIL LIPÍDICO E ENDOMÉTRIO.. Werle MH , Wender MCO , Valiati B , Freitas F , Biazus E , Vigo FM , Fontana G . Departamento de Ginecologia e Obstetrícia . HCPA. Fundamentação:A reposição hormonal com estrogênio (TRH) tem sua principal indicação o tratamento dos sintomas vasomotores climatéricos. Existem mulheres que não querem ou têm contra-indicação ao uso da estrogenioterapia. O raloxifeno é um SERM (modulador seletivo do receptor estrogênico) com ações agonistas em osso (previne e trata osteoporose) e lipídios e antagonistas na mama (reduz incidência de câncer de mama receptor estrogênico positivo). Entretanto, ele pode inclusive aumentar a ocorrência dos fogachos. Objetivos:Por esse motivo, decidiu-se avaliar o efeito da associação do raloxifeno ao 17b-estradiol em baixas doses por via percutânea sobre a sintomatologia climatérica e endométrio. omparar o uso do raloxifeno à associação do raloxifeno com o 17b- estradiol via percutânea em baixa dose, com o uso do 17b-estradiol via percutânea em baixa dose mais placebo, ou do raloxifeno isolado em relação à sintomatologia do climatério. Causistica:O delineamento de pesquisa é um Ensaio Clínico Randomizado. O estudo está sendo desenvolvido na forma de piloto, com 60 pacientes (20 em cada grupo) para determinação do tamanho da amostra, uma vez que não existe estudo semelhante prévio. Devido ao cegamento dos grupos, ainda não podemos analisar os resultados finais. Serão analisadas as características basais da amostra incluída até o momento. Foram incluídas 47 pacientes, com idade média de 52,17 anos, com média de 5,52 anos pós-menopáusicos. Já finalizaram o estudo 39 pacientes.Resultados:Foram incluídas 47 pacientes, com idade média de 52,17 anos, com média de 5,52 anos pós-menopáusicos. Já finalizaram o estudo 39 pacientes. Conclusões:Após a conclusão do estudo, é possível que tenhamos condições de verificar se associação de um SERM a um estrogênio natural por via percutânea em baixa-dose venha a representar uma opção para mulheres pós-menopáusicas com baixa tolerância à TRH tradicional.   HEMATOLOGIA  VALIDAÇÃO DO VSG PELO MÉTODO AUTOMATIZADO VES-MATIC NO LABORATÓRIO DE HEMATOLOGIA DO HCPA. . Batista J , dos Santos, KSD , DalBo, S . Serviço de Patologia Clínica-Unidade de Hematologia . HCPA. Fundamentação: A Velocidade de Sedimentação Globular (VSG) é um método que apesar de antigo e pouco específico, devido a sua simplicidade é utilizado até hoje para triagem e monitoramento de doenças na fase ativa. A velocidade de sedimentação das hemácias depende da interação entre forças fisicas que se opõem. Ocorre o assentamento, pois a densidade dos glóbulos vermelhos é maior que a densidade do meio. Objetivos: Diante de um resultado de não conformidade em um programa nacional de controle de qualidade (PALC – Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos 

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