El trueque: tradición, resistencia y fortalecimiento de la economía indígena en el Cauca

Abstract

El trueque es una práctica aborigen que si bien ha sido confinada en un tiempo remoto, en décadas recientes ha adquirido un valor renovado en distintos contextos. En este artículo presentamos un estudio de caso donde el trueque es actualizado como parte de la memoria social del pueblo indígena Kokonuco y donde su interpretación desborda el dominio exclusivo de la economía; una idea ya planteada por los sociólogos Marcel Mauss y Max Weber. Se argumenta que la renovación del trueque para este grupo indígena en el Cauca está en relación con factores globalizadores establecidos en tratados como el Tratado de Libre Comercio (TLC) y en la necesidad de fortalecer los principios de lucha del pueblo indígena basados en la soberanía y autonomía alimentaria, en la pedagogía y educación indígena orientadas a las nuevas generaciones. El artículo termina con algunos interrogantes que se presentan como futuros retos y desafíos para las poblaciones indígenas en referencia.Bartering is a native practice that, while generally confined to remote periods, in recent decades has taken on a renewed significance in different contexts. In this paper, we present a case study where barter is practiced as part of the social memory of the Kokonuco people, an indigenous group in the department of Cauca, and among whom its meaning transcends the purely economic realm, something already suggested by the sociologists Marcel Mauss and Max Weber. We argue that the return to barter by this indigenous group is related to globalizing factors, established in treaties such as the Free Trade Agreement (FTA), and the need to strengthen their struggle for self-determination and food autonomy as well as instill indigenous values among new generations. The paper concludes with some questions that offer future challenges to this indigenous group.A troca é uma pratica aborígine que, se tem sido confinada num tempo remoto, em décadas recentes tem adquirido um valor renovado em distintos contextos. Neste artigo apresentamos um estudo de caso onde a troca é atualizada como parte da memória social do povo indígena Kokonuco e onde sua interpretação transborda o domínio exclusivo da economia; uma idéia já mencionada pelos sociólogos Marcel Mauss e Max Weber. Argumenta-se que a renovação da troca para este grupo indígena do Cauca está em relação com fatores globalizadores estabelecidos em tratados como o Tratado de Livre Comercio(TLC) e na necessidade de fortalecer os princípios de luta do povo indígena baseados na soberania e autonomia alimentícia, na pedagogia e educação indígena orientadas às novas gerações. O artigo termina com alguns questionamentos que são apresentados como futuros desafios para as povoações indígenas em referência

    Similar works