Relação entre income smoohing e ratings em companhias brasileiras de capital aberto

Abstract

Resumo: Este estudo teve como objetivo geral analisar a associação entre rating e gerenciamento de resultados contábeis decorrente do income smoothing em companhias de capital aberto com ações negociadas na BM&FBovespa no período de 2005 a 2011. Com a abordagem da informação contábil de Watts e Zimmerman (1986), a Teoria das Escolhas Contábeis de Fiels, Lys e Vicent (2001) e Francis (2001) e as contribuições de Martinez (2001) quantas as modalidades de Gerenciamento de Resultado, avaliou-se o alisamento de resultado por meio dos modelos Eckel (1981) e Leuz, Nanda e Wysocki (2003) verificando sua relação com atribuição de classificação de rating. A amostra selecionada contempla 186 companhias de capital aberto, das quais 49 possuem atribuição de notas pelas agências de rating. Quanto a metodologia utilizado os coeficientes de variação do modelo Eckel(1981) foram calculados conforme o proposto por Kustono (2011), a classificação das companhias abertas em suavizadoras e não suavizadoras seguiu o exposto por Chalayer (1994) e para a relação entre alisamento de resultado e atribuição de rating aplicou-se uma regressão logit. Dentre os resultados, cabe destacar que as métricas EM1 e EM3 do modelo Leuz, Nanda e Wysocki (2003) captam um número menor de empresas suavizadoras do que o resultado obtido com o Modelo Eckel (1981). Com aplicação da regressão logit e seus testes de robustez verificou-se que somente o modelo Eckel (1981) mostrou uma relação estatisticamente significativa entre suavização de resultado e rating. Quanto as variáveis de controle, tamanho e alavancagem apresentaram significância estatística fato que não ocorreu com a rentabilidade

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