Resumo: Este é um memorial de composição de oito peças, compostas a partir de premissas das ciências cognitivas sobre formas e sobre memória. Parte-se de uma discussão sobre a tendência estruturalista de alguns movimentos de vanguarda do século passado (tomando o serialismo integral como exemplo), em que se procura observar o divórcio entre lógica estrutural e sensível. Propôs- se que tal ruptura possa ser superada concebendo a música como som que se enforma, transparecendo na escuta as regras que delimitam seu ‘jogo’. Apresenta-se, por fim, o relato da aplicação crítica deste conhecimento no processo de composição das peças