Orientador : Anadalvo Juazeiro dos SantosCoorientadora : Isabele Sena MendonçaMonografia (especialização) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Curso de Especialização em Economia e Meio AmbienteInclui referênciasResumo : Com a crescente globalização, as instituições financeiras exercem um papel essencial na canalização dos fluxos de capitais, criando mercados financeiros e influenciando políticas internacionais que nem sempre levam em consideração as consequências sociais e ambientais. Visando alterar esse cenário para buscar uma atuação mais sustentável, e paralelamente reduzir os riscos associados a estas práticas, essas instituições desenvolveram uma série de ferramentas e protocolos que trazem o componente socioambiental pra suas operações. Esse trabalho objetivou avaliar 4 destas ferramentas – o Protocolo Verde, Os Princípios do Equador, os Princípios do Investimento Responsável e o Pacto Global – utilizados pelas instituições financeiras na gestão do risco ambiental no que tange a sua capacidade de contribuição real à melhoria da qualidade ambiental dos empreendimentos de significativo impacto ambiental. Observouse que dois deles, o Protocolo Verde e os Princípios do Equador, podem contribuir efetivamente para a gestão ambiental e a qualidade dos empreendimentos, enquanto os outros dois tem uma função mais indutora inserção da sustentabilidade no mercado. Pode ser visualizado uma larga adesão à proposta da sustentabilidade como cerne do negócio financeiro, mas se faz necessário envidar esforços reais no desenvolvimento de ferramentas de implantação e monitoramento destes protocolos para o acompanhamento e desenvolvimento de políticas socioambientais sérias nos investimentos em grandes empreendimentos no Brasil