Estimativa da variação do estoque de carbono do solo em diferentes cenários de uso e manejo agropecuário no estado do Maranhão

Abstract

Soils feature significant variations in soil carbon stocks through in landuse changes, management practices and intrinsic characteristics. The objective of this study was to estimate the changes in soil carbon stock under different scenarios of land use and agricultural management in the Maranhão State, considering the conversion of conventional agriculture to conservationist management systems. The estimate for soil carbon storage (0-30cm) was approximately 24.74 Mt C. Changes in soil carbon stocks were estimated from a scenario (S0) to the current scenario (2010), followed by the adoption of conservationist scenario by the year 2030. The pasturelands are under soils with the highest carbon stocks (62.19 Mg ha-1), the forestry lands with 61.60 Mg ha-1 and agricultural lands with 38.28 Mg ha-1. The conversion of native vegetation for intensive agricultural use contributed to soil carbon losses of 1.57 Mt C, with grazing areas accounting for 1.36 Mt C and agricultural lands for 0.21 Mt C by 2010. The replacement of intensive farming systems by conservationist agricultural practices in the current areas has a technical potential for soil carbon sequestration of 0.6 Mt by 2030, with livestock and agricultural lands accounting for 0.54 Mt C and 0.03 Mt C, respectivelyOs solos apresentam variações no estoque de carbono em virtude das mudanças no uso da terra, seu manejo e características intrínsecas, herdadas dos fatores e processos de formação. Os objetivos do trabalho foram estimar a variação do estoque de carbono do solo em diferentes cenários, de uso e manejo agropecuário no Estado, e na conversão dos sistemas agropecuários tradicionais em conservacionistas. A estimativa para o estoque de carbono no solo para o Estado (0- 30cm) resultou em valor próximo a 24,74Mt de C. As mudanças nos estoques de carbono do solo foram estimadas a partir do cenário (S0) para o cenário atual (2010), seguidas de sugestão de cenário conservacionista futuro, no ano de 2030. As áreas de pastagem estão em solos com os maiores valores de estoques de carbono médios de 62,19 (M g ha-1); as áreas de silvicultura de 61,60 (M g ha-1) e as áreas agricultáveis de 38,28 (M g ha-1). A conversão de áreas de vegetação natural para áreas de uso agropecuário intensivo contribuiu para perdas de carbono do solo em 1,57 Mt de C, as áreas de pastagem com 1,36 Mt de C, as áreas agricultáveis em 0,21 Mt até o ano de 2010. A substituição dos sistemas agropecuários intensivos para os sistemas conservacionista nas áreas atuais, para o ano de 2030, acarretará estimativas de sequestro de C para o solo de 0,6 Mt, sendo a pecuária responsável por 0,54 Mt de C, e a agricultura por 0,03Mt de

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