Volveremos a la montaña! Sobre o foquismo e a luta revolucionária na América Latina

Abstract

O artigo refere-se ao caráter tardio da chegada do marxismo à América Latina como movimento teórico e prático, e visa à inexistência até inícios do século 20 de operariado urbano capaz de acaudilhar projeto de emancipação social. Destaque que, quando do primeiro impulso industrial vivido por países americanos, o movimento comunista, sob direção stalinista, após período esquerdista, propugnou pelo colaboracionismo com a burguesia, facilitando o controle populista-burguês do operariado em importantes países da região. Define a Revolução Cubana como uma das fundamentais razões da crise relativa da direção stalinista nos anos 1960. Propõe que a concorrência das condições objetivas e subjetivas para a revolução sofreram importante entrave com a generalização na vanguarda revolucionária do continente das propostas foquistas da direção fidel-guevarista. Empreende a exegese e crítica dessas posições. Propõe terem elas nascido de generalização para o continente de balanço arbitrário que superestimou o papel da guerrilha na serra Maestro, desconhecendo o caráter essencial da crise revolucionária que desorganizou a ditadura de Fulgencio Batista. Critica através do ensaio Revolução na revolução?, de Régis Debrey, aquelas propostas, assinalando o desastre e confusão política que ensejaram

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