The Canudos Perplex: Three Early “Factions”

Abstract

A vida de Antônio Vicente Maciel, o “Conselheiro,” como a história da construção e destruição de sua comunidade messiânica, Canudos (1893-1897), tem sido uma fonte inesgotável para a literatura e o imaginário brasileiros. Na literatura sobre Canudos nota-se uma tendência para utilizar o gênero de “faction” — da história romantizada ou ficcionalizada. Este ensaio compara Os Jagunços(1898) de Afonso Arinos, O Rei dos Jagunços (1899) de Manoel Benício, e Accidentes da Guerra (1905) de Egmydio Dantas Barreto, que são os três primeiros “factions” a tratar o assunto de Canudos. Analisa, portanto, as razões pelas quais estes autores evitaram os gêneros (relativamente) “puros” da Reportagem e da História, recorrendo em compensação a um gênero misto que acrescenta à suposta veracidade a imaginação. The life of Antônio Vicente Maciel, the Counselor, along with the story of the construction and destruction of his messianic community, Canudos (1893-1897) have been an inexhaustible source for the Brazilian imaginary and in particular for Brazilian literature. Literary texts treating Canudos tend to use the genre of “faction,” i.e. of novelized or fictionalized history. This essay compares Os Jagunços (1898) by Afonso Arinos, O Rei dos Jagunços (1899) by Manoel Benício, e Accidentes da Guerra (1905) by Emygdio Dantas Barreto, which were the first three such Canudos “factions.” The essay analyzes the reasons for these early authors to reject relatively “pure” genres such as reporting or history in favor of a mixed genre that supplements (supposed) veracity with imagination

    Similar works