Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Departamento de Jornalismo, 2012.Pretende-se, com este estudo, compreender a dinâmica dos relacionamentos nos filmes Caramuru – A invenção do Brasil (2001), de Guel Arraes; Os Sonhadores (2003), de Bernardo Bertolucci; e Vicky Cristina Barcelona (2008), de Woody Allen, por meio da análise da narrativa e da estética. Com consulta à bibliografia de teóricos do amor e do cinema, esta monografia busca responder como se configuram os acordos de relacionamentos a três nos longas selecionados, partindo da ideia de que o casal inicial, que tem características físicas e psicológicas quase iguais, acolhe um estranho no ninho. A partir da análise minuciosa de pontos chave nos filmes, procura-se estabelecer como funciona a linguagem cinematográfica e amorosa nas narrativas e como essa nova tendência se firma no audiovisual. Pode-se concluir que os casais iniciais são, de fato, estética e psicologicamente similares, praticamente iguais, e que o terceiro elemento traz algum equilíbrio – talvez até momentâneo - à relação. Os três finais são diferentes, mas as dinâmicas no decorrer dos filmes são parecidas. _________________________________________________________________________________ ABSTRACTIt is intended, with this study, to comprehend the dynamics of the relationships in the movies Caramuru – A Invenção do Brasil (2001), by Guel Arraes; The Dreamers (2003), by Bernardo Bertolucci; and Vicky Cristina Barcelona (2008), by Woody Allen, by the narrative and aesthetics analysis. With bibliography consults to theoretical authors on love and cinema, this study tries to answer how are the dynamics of the relationships between three people on the selected movies, keeping in mind that the initial couple is a very similar duo that shelters a cuckoo in the nest. With thorough analysis on the movies’ key points, it is intended to establish how the cinematic and loving language woks on the narratives and how this new tendency is acknowledged in the audiovisual works. It may be inferred that, indeed, the initial couples are aesthetically and psychologically similar, mostly equals, and that the third element brings some balance – maybe even transitory – to the relationship. The three endings are different, but the dynamics throughout the movies are similar