Licenças maternidade e paternidade : um estudo comparativo entre o Brasil e a Suécia

Abstract

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas, Departamento de Gestão de Políticas Públicas, 2018.Este presente trabalho traz um estudo comparativo entre o Brasil e a Suécia acerca das licenças maternidade e paternidade, considerando-as como instrumento de ação pública, e uma abordagem das teorias feministas com respeito à dicotomia entre público e privado e à divisão sexual do trabalho. É discutida a desigualdade de gênero existente em ambos os países, através de uma pesquisa exploratória e qualitativa mobilizando documentos oficiais, artigos, teses e dissertações. Ao final se tem a comparação acerca das licenças maternidade e paternidade de ambos os países, onde são demonstradas as distinções que envolvem como foi instituída nos países, o tempo de licença de direito das mães e dos pais, a licença remunerada e como as mulheres são tratadas em seus âmbitos profissionais, levando em consideração a desigualdade de gênero. Além das comparações acerca da representação política, violência contra mulheres, disparidade salarial e cuidados na infância. Ambos os países apresentam ainda, nesses quesitos, a inferiorização da mulher em diferentes números e taxas.This paper presents a comparative study between Brazil and Sweden on maternity and paternity leave, considering them as an instrument of public action, and an approach to feminist theories regarding the dichotomy between public and private and the sexual division of labor. Gender inequality in both countries is discussed through exploratory and qualitative research, mobilizing official documents, articles, theses and dissertations. In the end, there is a comparison about the maternity and paternity leave of both countries, which shows the distinctions that have been established in the countries, the time of maternity and parental leave, paid leave and how women are in their professional settings, taking into account gender inequality. In addition to comparisons about political representation, violence against women, pay disparity and child care. Both countries also present, in these questions, the inferiorization of women in different numbers and rates

    Similar works