Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2016.O solo é um recurso utilizado desde os primórdios da vida no planeta pelo ser humano e foi essencial para nossa evolução com o passar dos tempos, pois foi principal fator para estabilização de nossa civilização. Embrapa (2006) define o solo como uma coleção de corpos naturais dinâmicos, formados por materiais orgânicos e minerais contendo partes sólidas, líquidas e gasosas, que ocupam a maior parte do manto superficial da Terra, na qual contem matéria viva e que tem sido utilizado por interferências antrópicas. O estudo dessas interferências no solo, de acordo com Lepsch (2010), se deu com a divisão dos conceitos e funções para contribuir diretamente com o avanço da ciência do solo e aplicações práticas de conservação.
Como é descrito por Lepsch (2010), a ciência do solo foi subdividida em várias especialidades que estão relacionados com o estudo do solo, visando aprimorar usos e manejos sustentáveis. Um subgrupo usado como sinônimo do estudo dos solos é a edafologia (do grego edaphos= terreno e logo=estudo) que é subdividida em: Fertilidade do solo e nutrição de plantas, biologia do solo, física do solo e conservação do solo. Do ponto de vista pedológico temos ainda: Gênese, morfologia e classificação, levantamento, química e mineralogia do solo. Para o uso agronômico, a fertilidade do solo é muito importante, pois está voltada para a reposição de nutrientes presentes na camada arável do solo, mostrando a quantidade a ser reposta e necessidades imediatas para correções e implantação de práticas agrícolas