Ecology and evolution of social behavior in Neotropical pseudoscorpions: the example of Paratemnoides nidificator (Atemnidae).

Abstract

In the last two decades new species were discovered living in complex social organizations, besides the hymenopterans and isopterans. Examples as the naked mole-rat, coral-reef shrimps, aphids, thrips and beetles were added to the lists of eusocial species. Intermediate degrees of sociality were also described in arachnids as the spiders, amblypygids and uropygids, harvestmen, scorpions, and now pseudoscorpions. Although there is great resistance in the use of social behavior classifications, which usually privilege the eusocial species, we cannot deny that a lot of species took convergent pathways. Independently of the degree of social complexity, each species has unique perspectives in understanding the evolution of cooperative behaviors, especially the intermediate species. In this manuscript I present the natural history of a small social-permanent arachnid, capable to live in large colonies maintained by collective work and complex cooperative behaviors. Although it is not a new species for the science, we know very little about it social behavior. Now, we know that only two among the more than three thousand known pseudoscorpion species live in complex obligate societies. In this study we will present the natural history of Paratemnoides nidificator (Balzan, 1888) (Atemnidae) and their differences in relation to solitary pseudoscorpions; cooperative forage and dispersion and it implications for the maintenance of sociality in this group. We will discuss the existence and the evolution of division of labor; and also the existence that a second way of social life based on parasitism; and finally, a revision about the social behavior in the Pseudoscorpiones order and an evaluation of the main factors in the selection this way of life. These small and discreet animals can tell us a surprising history and help us to better understand the evolution of the social behavior in arthropods.Doutor em Ecologia e Conservação de Recursos NaturaisNas últimas duas décadas foram descobertas novas espécies vivendo em complexas organizações sociais, além dos himenópteros e isópteros. Exemplos como ratos-toupeira, camarões, afídeos, pulgões e besouros foram adicionados às listas de espécies eussociais. Estágios intermediários de socialidade também foram descritos em novos aracnídeos como as aranhas, amblipígeos e uropigídeos, opiliões, escorpiões, e agora pseudoescorpiões. Embora ainda existam grandes ressalvas no uso das classificações do comportamento social, que geralmente privilegiam as espécies eussociais, não se pode negar que muitas espécies tomaram caminhos convergentes. Independentemente do grau de complexidade social, cada espécie tem um poder único de abrir novas perspectivas na compreensão da evolução dos comportamentos cooperativos, em especial as espécies intermediárias. Neste manuscrito apresento a história de um pequeno aracnídeo social obrigatório, capaz de constituir grandes colônias mantidas pelo trabalho coletivo e complexos comportamentos cooperativos. Embora não seja novo para a ciência, ainda conhecemos muito pouco sobre seu comportamento social. Atualmente, sabemos que apenas duas dentre as mais de três mil espécies conhecidas de pseudoescorpiões vivem em complexas sociedades permanentes. Neste volume apresentaremos a história natural de Paratemnoides nidificator (Balzan, 1888) (Atemnidae) e suas diferenças em relação aos pseudoescorpiões solitários, comportamento cooperativo de forrageio e de dispersão e sua implicação para a manutenção da socialidade neste grupo; discutiremos a existência e a evolução da divisão de trabalho; também a existência que um segundo modo de vida social baseada em parasitismo em outra família; por fim, uma revisão sobre o comportamento social na ordem pseudoescorpiões e uma avaliação dos principais fatores na seleção deste modo de vida. Estes pequenos e discretos animais podem nos contar uma surpreendente história, e nos ajudar a compreender melhor a evolução do comportamento social em artrópodes

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