A escola pode mudar? Um estudo sobre inovação educativa e subjetividade social da escola, 2015

Abstract

Esta comunicação apresenta uma pesquisa doutoral que problematiza a dimensão reprodutiva da instituição escolar abordando teoricamente o conceito de inovação educativa. Tal conceito aponta a criação de novidades nos processos educativos que visam gerar melhorias nos contextos escolares e implicam processos sociais e individuais dos atores escolares. Tomando como base a psicologia histórico-cultural, especificamente a teoria da subjetividade de González Rey que busca gerar inteligibilidade sobre as produções de natureza simbólica e emocional, a pesquisa teve como objetivo compreender os aspectos favorecedores da inovação educativa a partir da dimensão subjetiva da instituição escolar. Para tanto, foi realizado um estudo de caso institucional em uma escola pública brasileira considerada inovadora por suas práticas pedagógicas. A investigação se fundamentou na Epistemologia qualitativa, em que se privilegia o caráter construtivo e dialógico do conhecimento. No estudo, foi utilizado um conjunto de instrumentos de pesquisa qualitativa como: dinâmicas conversacionais com 18 membros da equipe de direção e professores e com 35 alunos e pais, bem como, análise de documentos e observações sistemáticas das atividades escolares. O processo de construção das informações possibilitou a elaboração de indicadores qualitativos sobre o que se compreende como a subjetividade social da escola os quais serão apresentados e discutidos na apresentação. De modo conclusivo, os elementos favorecedores apontaram para a abertura social por parte da instituição escolar para incorporação de mudanças e a representação positiva do espaço educativo como espaço de novidades. Os aspectos não atuaram isoladamente, mas se articularam dinamicamente na configuração social da escola.Resumo de trabalho submetido e aceito no XXXV Congresso Interamericano de Psicologi

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