Em meados dos anos 50 devido a necessidade da Toyota Motor Company surgia um novo modelo de gestão da produção, uma vez que para a sua sobrevivência era preciso mudar, era preciso maximizar o trabalho, cortar os custos, minimizar tudo aquilo que não agregava valor ao produto, eram meros desperdícios, era preciso ser competitivo, para o criador Ohno era inaceitável se submeter a supremacia ocidental, surgia o modelo Just-in-Time e o seu principal pilar e tema deste o Kanban, modelos que mais tarde viriam a ser a exemplificação da boa gestão e a saída para momentos de crise, virou ferramenta valiosa para grandes empresas não só para competir mas até mesmo para sobreviver. O Just-in-Time prega que a relação dos recursos materiais para com a produção tem de ser acompanhada de perto, busca-se maximizar o trabalho, eliminar o retrabalho, reduzir os desperdícios tanto na produção quanto com estoque, o recurso material chega e já vai direto para a linha de produção, o Just-in-Time é a filosofia e o kanban é a ferramenta, é o Just-in-Time na prática. Através de um modelo de cartões, a produção se sustenta em diversas etapas, diversos níveis, assim o kanban nada mais é que a requisição ao nível antecessor do material a ser usado na próxima etapa, compõe o modelo os cartões com cores diferentes, as quais representam o nível de urgência com o qual o material é requisitado e o quadro com os espaços referentes aos recursos presentes, é a automação da produção