Apesar da origem do conceito de empreendedorismo ser divergente, a palavra
empreendedor (entrepeneur) é utilizada desde o século XVIII e seu significado
continua a se ampliar em pleno século XXI, por meio de novos nichos de
empreendedorismo, como o das startups. No Brasil, este é um assunto pouco
desenvolvido academicamente e, partindo desta escassez, este trabalho pretende
como objetivo principal, relacionar a aplicabilidade de uma das principais ferramentas
utilizadas pelos empreendedores, o plano de negócios, à realidade a qual se inserem
as startups. Partindo dos referenciais bibliográficos e acadêmicos disponíveis, foi
apresentada a conceituação de plano de negócios, startups e inovação; ferramentas
frequentemente utilizadas por startups e o perfil dos empreendedores de startups.
Disto, para mensurar a eficiência do plano de negócios ao público desejado, foram
realizados dois tipos de pesquisas complementares entre si, sendo a primeira
qualitativa, por meio de entrevista, posteriormente compilada em questionário
quantitativo, com perguntas fechadas, aplicado a empreendedores de startups. Por fim,
foram analisados os dados coletados, onde verificou-se a aceitação do setor de
startups sobre a aplicação do plano de negócios em sua realidade. Este estudo se
justifica de forma acadêmica e gerencial tendo em vista o potencial de contribuição a
posteriores estudos, pesquisas e para startups em si