Os movimentos sociais, de uma forma geral sempre foram negligenciados pelo simples fato de lutarem contra um status quo imposto pelo sistema que rege a sociedade. A incansável batalha de quem oprime direitos constitucionalmente garantidos acabou por criar uma estigmatização daqueles que buscam essas garantias mínimas. A mídia de massa é uma das principais inimigas das lutas sociais, pela forma ferrenha em que condena e criminaliza todos aqueles que fogem de seu padrão de conduta. O presente trabalho tem como objetivo a análise das consequências dessa criminalização midiática no movimento das ocupações das escolas públicas em todo o Brasil, ocorridas em outubro de 2016, tendo como atores principais estudantes secundaristas protegidos pela égide do Estatuto da Criança e do Adolescente