O presente trabalho tem por objetivo defender a implantação do sistema
de monitoramento eletrônico como medida eficaz para a execução da pena, no que
tange à ressocialização do preso. Examina a possibilidade de implantação do
sistema de monitoramento eletrônico dos presos dentro do ordenamento jurídico
brasileiro, bem como suas implicações na sociedade. Analisa os princípios
aplicáveis ao caso, abordando os entendimentos doutrinários e jurisprudenciais
acerca do tema. Observa se a implantação do sistema não irá ferir princípios e
direitos fundamentais constitucionais da pessoa humana. Inquire sobre as vantagens
e desvantagens do uso de pulseiras e tornozeleiras eletrônicas, com o fim de
ponderar os interesses coletivos e os interesses individuais do condenado. Identifica
o tipo de condenado para o qual será concedido o benefício de cumprir sua pena de
forma monitorada. Destaca o sistema de monitoramento a distância como medida
eficaz para a ressocialização do condenado, uma vez que o mesmo poderá cumprir
a pena sem ser retirado de seu convívio social, permanecendo com sua família,
amigos e trabalho