thesis

Stress, esse desconhecido : modelos mentais de peritos e não peritos

Abstract

Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Cognição Social Aplicada), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2012Sendo a Psicologia Ambiental uma área envolvida no estudo do comportamento e experiências humanas em relação ao seu meio ambiente (Proshansky & O’Hanlon, 1977), torna-se de extrema relevância o estudo dos diferentes fenómenos que intervêm no bem-estar dos indivíduos. Deste modo, o presente estudo tem como objectivo continuar a tradição da intervenção ambiental através da comunicação de risco, a qual se tem alicerçado à metodologia dos modelos mentais. Recorrendo às cinco etapas desenvolvidas por Morgan Fischhoff, Bostrom & Atman, 2002), o presente estudo aborda um estímulo stressor (crowding), bem como o próprio processo de stress, através da construção de modelos mentais que permitem identificar os conhecimentos presentes na população e conhecimentos científicos existentes, relativos a esses dois fenómenos. São então consideradas duas populações distintas – utilizadores de metropolitano e não utilizadores – de modo a comparar os diferentes conhecimentos e concepções de informação consoante a maior familiaridade diária com o fenómeno de crowding e stress. O objectivo destes modelos é ajudar a desenvolver comunicações de risco adequadas e que consigam entender quais as lacunas de informação dos seus participantes que precisam de ser completadas.Since Psychology is the area related to the study of behavior and human past experiences in relation to their environment (Proshansky & O’Hanlon, 1977), it becomes of extreme importance the study of different phenomena which intervene with the people’s well being. In that sense, the present study is directed at continuing the tradition of environmental intervention through risk communication, which has been tied with the mental models methodology. Using the five steps developed by Morgan Fischhoff, Bostrom & Atman, 2002), the present study approaches a stressor stimulus (crowding), as well as the process of stress itself, through the construction of mental models which enable the identification of the knowledge present in the population and existing scientific knowledge, related to those two phenomena. It is considered here two different populations – subway users and non-users – to compare the different knowledge and conceptions of information related to the higher daily familiarity of the crowding phenomena and stress. The point of these models is to help develop suited risk communications that are able to understand the gaps of information of their participants that need to be filled

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