Influência da desinfecção por microondas na dureza e resistências à flexão e ao impacto de resinas acrílicas

Abstract

Este trabalho tem como objetivo comparar a influência da desinfecção por microondas na dureza e resistências à flexão e ao impacto em 30 corpos-de-prova de resinas acrílicas termopolimerizáveis Clássico, Onda-Cryl e QC-20, confeccionados a partir de matrizes retangulares de alumínio, com dimensões de 65x10x3 mm. As matrizes foram incluídas em gesso na parte inferior de muflas metálicas ou de plástico pela técnica convencional de inclusão. A proporção pó/líquido e mistura das resinas acrílicas foram efetuadas de acordo com as recomendações do fabricante. Após a polimerização em água aquecida a 74°C por 9 horas, água em ebulição por 20 minutos e por energia de microondas por 10 minutos, os corpos-de-prova foram removidos das muflas após esfriamento e submetidos aos acabamento e polimento convencionais. Os testes de dureza e de resistências ao impacto e à flexão foram efetuados nos corpos-de-prova com e sem desinfecção (imersos em 150ml de água destilada, em fomo de microondas com 650 W por 3 minutos): dureza Knoop em microdurômetro Shimadzu HMV -2000, com carga de 25g por 10 segundos; resistência ao impacto numa máquina Otto Wolpert Werke (sistema Charpy), com 40 kpcm de impacto; e resistência à flexão de 3 pontos numa máquina Instron com velocidade de 0,5 mm/minuto até fratura. Os resultados submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey (5%) mostraram que a desinfecção aumentou a dureza das resinas Clássico e Onda-Cryl, não influenciando as resistências ao impacto e flexão das 3 resinas

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