Formação do biofilme em canais radiculares medicados

Abstract

Os microrganismos são os principais agentes etiológicos das alterações pulpares e periapicais. Uma vez que as células de defesa do hospedeiro não alcançam o interior dos canais radiculares, é necessário que os microrganismos sejam eliminados durante o tratamento endodôntico através do preparo químico e mecânico e medicação intracanal. Este estudo teve como objetivo testar a hipótese de que o Enterococcus faecalis é capaz de formar biofílme em canais radiculares que apresentam diferentes medicações intracanais. Para tanto, quarenta raízes de incisivos inferiores humanos com comprimento padronizado em 15 mm foram instrumentados e divididos em 6 grupos de acordo com a medicação intracanal testada (Clorexidina gel 2%, Ca(OH)2 + Clorexidina gel 2% (1:1), Ca{OH)2 + água destilada, sem medicação intracanal - grupo controle positivo, natrosol gel - grupo controle positivo e sem medicação intracanal e sem inoculação bacteriana - grupo controle negativo).Eppendorfs com as pontas cortadas foram inseridos em pequenos frascos de vidro contendo BHI caldo associado a neutralizadores da ação antimicrobiana específicos à cada medicação utilizada. Cada raiz, previamente instrumentada, foi posicionada no interior de cada conjunto frasco de vidro-eppendorf. Na interface dente-tampa, aplicou-se adesivo epóxi e cianoacrílato a fim de impedir uma contaminação bacteriana via interface no meio de cultura (Imura et. al., 1997).O aparato foi incubado a 37°C em câmara de C02. A turbidez do meio de cultura foi verificada diariamente. Os dias necessários para o crescimento bacteriano no BHI foram considerados como o tempo requerido para a contaminação das medicações intracanais testadas. A confirmação desta contaminação foi feita através do crescimento bacteriano em BHI agar, teste de catalase e Gram

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