O presente estudo analisou as adaptações do sistema cardiovascular, cardiorrespiratório,
alterações na composição corporal e força máxima em mulheres na pós-menopausa submetidas a
16 semanas de treinamento com pesos (TP). Foram estudadas 20 voluntárias entre 45 e 65 anos,
na pós-menopausa (12 meses sem menstruação), sem utilização de terapia de reposição de
hormonal (TRH). As voluntárias foram submetidas a uma avaliação cardiológica (teste de
esforço) para avaliar a existência de patologias que contra indicassem a participação no projeto.
O TP teve freqüência de três sessões semanais em dias alternados, com duração aproximada de
60 min/sessão, consistindo de nove exercícios com três séries de 10 repetições e exercícios
alternados por segmentos na primeira etapa e três séries de oito repetições e exercícios
localizados por articulação na segunda etapa, para membros superiores, inferiores e tronco. A
avaliação da força muscular foi realizada por meio do teste de 1-RM. A potência aeróbia foi
avaliada em teste de esforço na esteira, onde foi determinado o valor do consumo máximo de
oxigênio (VO2 max), atingido na exaustão física. A composição corporal foi obtida pelo método
de dobras cutâneas. A análise estatística dos dados foi realizada no programa Bioestat 5.0. Para
constatar a normalidade dos dados foi utilizado o teste de Shapiro Wilks e para a comparação
entre os momentos (pré e pós) foi utilizado o teste t Student para amostras pareadas. Para os
dados de 1-RM, tratados como não normais, foi utilizado o teste de Wilcoxon. O nível de
significância adotado foi de p<0,05. Os resultados encontrados mostraram diferenças estatísticas
com aumento das cargas levantadas nos testes de 1-RM, aumento da massa magra (MM) e
diminuição da massa gorda (MG). Não encontramos diferenças significantes estatisticamente
para os valores de VO2 max e massa corporal total (MCT).Assim, podemos concluir que 16
semanas de treinamento não foram suficientes para melhorar a potencia aeróbia das mulheres,
porém melhorou o perfil da composição corporal que esta relacionado ao risco de
desenvolvimento de doenças cardiovasculares.Também houve melhora no teste de 1-RM.This study analyzed the changes in the cardiovascular system, cardiorrespiratory system, body
composition and power straing in postmenopausal women under 16 weeks of resistance training
(TP). Were studied 20 subjects between 45 and 65 years in the postmenopausal (12 months
without menstruation), without the use of hormonal replacement therapy for (HRT). The subjects
were subjected to a cardiological assessment (testing effort) to assess the existence of diseases
against which indicates the involvement in the project. The TP was attended by three sessions per
week on alternate days, with approximate duration of 1 hour / session, consisting of nine
exercises with three sets of 10 repetitions and exercises by alternating segments in the first stage
and three sets of eight repetitions and tracked by joint exercises in the second stage, for the upper,
lower and trunk. The muscle strengths assessment was done using the test of 1-RM. The aerobic
power was evaluated in an effort in treadmill test, which were determined the values of maximum
oxygen consumption (VO2 max), achieved in exhaustion physics. The body composition was
obtained by the method of skin folds. The statistical data analysis was performed in the program
BioEstat 5.0. To see the normality of the data was used to test Shapiro Wilks and to compare the
moment (pre and post) was used the Student t test for paired samples. For items of 1-RM, not
treated as normal, we used the Wilcoxon test. The significance level is p< 0.05. The results
showed significant effects for the increase in charges raised in the tests of 1-RM, increased lean
body mass (MM) and decreased fat mass (MG). We found no statistically significant differences
in the values of VO2 max and total body mass. Although, we can conclude that 16 weeks of
training was not enough to improve aerobic power of women, but improved the profile of body
composition that relates directly to the cardiovascular system