EntretextosDurante muito tempo as pessoas em situação de deficiência ou com necessidades
especiais foram marcadas pela segregação e marginalização. Defendemos hoje a
Educação Inclusiva, destinada a TODOS os alunos. Já não é o aluno que se adapta à
Escola mas esta que deverá adaptar-se à diversidade da sua população.
Apesar de características comuns, os alunos com perturbações do espectro do
autismo têm particularidades e especificidades próprias, pelo que há que aceitar a
diferença e gerir a diversidade através de estratégias de aprendizagem, adequação de
métodos e de técnicas, de modo a permitir o sucesso educativo destes e de todos os
alunos.
Esta comunicação decorre da intervenção, fundamentada nos pressupostos e nos
procedimentos da investigação-acção, que realizámos no âmbito da inclusão de um
aluno com diagnóstico provável de síndroma de Asperger, que frequentava o 7º ano
de escolaridade.
Partimos do princípio que o desenvolvimento de actividades de cariz funcional com
o aluno, realizadas no âmbito da unidade de ensino estrutrurado e da sua turma, de
modo a que todos interagissem entre si, melhorava a autonomia pessoal e social de
todos e, em particular, a sua. Neste sentido, planificámos cada uma das sessões,
relativamente às quais procurámos fazer uma avaliação rigorosa, tendo em vista a
sua reformulação, sempre que necessário.
A avaliação que fazemos do processo e do produto permite-nos confirmar a
importância da intervenção do professor perspectivada deste modo e da interacção
como factor determinante para a aprendizagem.For too long people suffering disabilities or special needs have been marked by segregation and marginalization. We stand today on Inclusive Education, designed to ALL students. No longer is the student who is adjusting to school but the school that must adapt itself to the diversity of its population.
Despite common characteristics, students with Autism Spectrum Disorders (ADS) have peculiarities and specificities, so we have to accept the differences and manage diversity through learning strategies, adequacy of methods and techniques, to allow the educational success of these students and all the others.
This communication results from the intervention based on the presuppositions and on the proceedings of the investigation-action, which we carried out in the context of the inclusion of a student with probable diagnosis of syndrome of Asperger, who was frequenting the 7th year of schooling.
We developed functional activities with him and his group in order to obtain and develop personal and social autonomy of all. In this sense we planned out each one of the sessions, relatively to which we tried to do a rigorous evaluation.
The evaluation allows us to confirm the importance of the intervention of the teacher put in perspective in this way and in the interaction like factor determinative for the apprenticeship