Manipulação de volume e espessura do tecido peri-implantar e sua importância na reabilitação protética sobre implantes

Abstract

Orientador : Prof. Dr. Eduardo Christiano Caregnatto de Morais.Monografia (especialização) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Curso de Especialização em Prótese Dentária.Inclui referênciasResumo : A quantidade de tecido mole ao redor de implantes é um assunto que vem sendo amplamente discutido dado o impacto estético e funcional que possui na terapia reabilitadora. O presente estudo objetivou revisar a literatura no que diz respeito à manipulação e importância de volume e espessura do tecido peri-implantar bem como relatar um caso clínico onde um método de manipulação tecidual não cirúrgico foi utilizado para o estabelecimento de um correto perfil de emergência. A literatura aponta para melhores resultados clínicos ao longo do tempo quando há uma espessura e altura de mucosa igual ou superior a 2mm, entretanto, ainda carece de um consenso acerca do tema. O enxerto gengival livre e enxerto de tecido conjuntivo subepitelial são as técnicas cirúrgicas padrão-ouro para ganho de altura e espessura respectivamente. Resultados satisfatórios também têm sido obtidos com material xenogênico. No presente caso clínico não houve necessidade de manipulação cirúrgica de tecido mole dadas as características iniciais da mucosa. A técnica de manipulação não cirúrgica por meio da compressão da mucosa com acréscimos de resina acrílica mostrou-se satisfatória no estabelecimento de um novo perfil de emergência. O conhecimento das diferenças anatômicas entre dentes e implantes faz-se fundamental na correta indicação da técnica de manipulação

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