Orientador: Prof. Dr. Antonio OstrenskyDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciencias Veterinárias. Defesa: Curitiba,24/02/2011Bibliografia: fls. 32-41Resumo: As taxas de clareamento de Crassostrea brasiliana - expressão do número de células de microalgas removidas da água pela ostra, em um determinado período de tempo - foram determinadas em diferentes condições experimentais de laboratório. As ostras foram testadas individualmente e tratadas como unidades experimentais independentes. Análises histológicas confirmaram que as ostras se alimentaram das microalgas durante os experimentos. Não foram observadas diferenças significativas (p>0,05) nas taxas de clareamento quando as ostras foram expostas a diferentes regimes de aclimatação; diferentes espécies de microalgas; e quando um mesmo lote de ostras foi exposto a variações diárias de temperatura. Quando diferentes lotes de ostra foram expostas a distintas temperaturas foram observadas diferenças significativas nas taxas de clareamento entre tratamentos, porém sem qualquer correlação específica com as temperaturas testadas. As ostras que permaneceram por apenas duas horas expostas ao alimento apresentaram taxas de clareamento inferiores às demais (5,6 e 12 horas) (p0.05) in oyster’s clearance rates when they were exposed to different regimes of acclimatization; different microalgae species, and when the same batch of oysters was exposed to daily variations of temperature. When different batches of oysters were exposed to different temperatures differences in clearance rates between treatments were significant, but with no specific correlation on the temperatures. The oysters that remained for two hours exposed to the microalgae presented rates lower when compared to the others batches (5, 6 and 12 hours) (p<0.01). Salinity was the parameter that most affected the oyster’s clearance rate. In extreme salinities (5 or 30 psu) clearance rates were close to zero. The results suggest that low influence in the clearance rates of C. brasiliana, by the most of the tested variables, may be related to the large individual variability of the organisms used in the experiments