Conservação da Biodiversidade

Abstract

Os conhecimentos gerados pela Ecologia da Paisagem têm sido ampla- mente utilizados para orientar ações práticas da Biologia da Conservação. A Ecologia da Paisagem tem contribuído em muitos avanços no conhecimento sobre o processo de perda e fragmentação de habitats (FAHRIG, 2003; HADDAD et al., 2015); os limiares ecológicos (RADFORD et al., 2005); a recuperação de áreas degradadas (TAMBOSI et al., 2014); a influência da matriz, corredores ecológicos (DAMSCHEN et al., 2006) e stepping stones na conectividade da paisagem (UEZU et al., 2008); os efeitos de borda (PFEI- FER et al., 2017); a percepção das espécies sobre a paisagem (UEZU et al.. 2005); e o impacto de diversos distúrbios antrópicos, tais como: a presença de estradas, mineração, barragens, entre outros. Esses conhecimentos têm implicações diretas sobre a priorização de áreas para criação de Unidades de Conservação, na seleção de áreas a serem recuperadas, no manejo de espécies exóticas e invasoras e na manutenção e conservação da diversidade genética, das espécies ameaçadas de extinção e dos serviços ecossistêmicos (LINDENMAYER et al., 2006). Essas correspondências criam uma forte interdependência entre Ecologia da Paisagem e Biologia da Conservação

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