Literacia científica e autonomia na aprendizagem aplicadas à clínica de animais de companhia

Abstract

O exercício da prática clínica veterinária exige constante atualização dos conhecimentos e aprendizagem ao longo da vida. Perante casos clínicos complexos, o médico veterinário deverá ser capaz de analisar a informação disponível, colhida através da anamnese e exame físico e estabelecer um plano de abordagem diagnóstica, recorrendo a meios de diagnóstico complementares, que deve selecionar de forma criteriosa, tantas vezes limitado por restrições económicas dos tutores. Uma vez estabelecido um diagnóstico definitivo, deve assegurar que o paciente recebe o tratamento mais indicado. Todos estes passos se devem enquadrar numa prática clínica baseada na evidência, combinando perícia, a mais relevante e melhor evidência científica e fatores ligados ao paciente e ao tutor. Assim, deve o médico veterinário ser capaz de procurar, selecionar e analisar a literatura científica disponível, em cada momento, de forma independente e autónoma. No presente trabalho apresentamos a perceção, recolhida por questionário anónimo online, dos estudantes finalistas do curso de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária face à substituição de uma aula teórico-prática tradicional, expositiva, por uma sessão de duas horas em que foram distribuídos artigos científicos em inglês

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