Trajes, chás, leques, lanternas, porcelanas, sedas, molduras de bambu, peixes chineses que falam, bizantinices… A partir de uma selecção de desenho humorístico, que neste ensaio se sintetiza, contemplam-se as duas séries d’O Antonio Maria (1879-1885) (1891-1898), dos Pontos nos ii (1885-1891), d’A Paródia (1900-1902) e da Parodia: Comedia Portugueza (1903-1906). Procurei identificar determinadas personagens, observar que Orientes eram representados e ordená-los numa geografia nem sempre possível, pois o exotismo muitas vezes se adensou numa amálgama de latitudes e estéticas. Uma brevíssima nota sobre algumas fantasias orientais na cerâmica, conclui este artigo. O olhar Ocidental e os traços destas ficções pertencem a Rafael Bordalo Pinheiro (Lisboa, 1846- Lisboa, 1905) e Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro (Lisboa, 1867- Caldas da Rainha, 1920) que garantem as Ásias a rir