Indigenous Angolans and Global Trade in the Age of Abolition: 1797-1852

Abstract

This study analyzes the Indigenous, unenslaved population of the Portuguese colony of Angola from 1797 to 1852 from an economic perspective. The outcome of the work is to see how financially connected the majority of Angolans were to the Portuguese colonial economic system and global trade in this period, as well as to determine the effects of global economic links on late modern Angolan life. The African contribution to global trade through the exportation of slaves is well known, though the economic relationship between this trade and Indigenous Africans can be difficult to determine. In Angola, a wealth of demographic data recorded in the colonial period helps understand the effects of global trade, abolitionism, and major political events on local communities. Coupled with trade records, colonial censuses illustrate the relative economic isolation experienced by Indigenous Angolans in the late 18th and early 19th centuries, despite protracted European interference in the region.Este trabalho analisa a população indígena e não escravizada da colónia portuguesa de Angola entre 1797 e 1852 do ponto de vista económico. O objetivo é determinar a medida em que a maioria dos angolanos estava ligada ao sistema financeiro português estabelecido na colónia e ao comércio global neste período. Pretende identificar os efeitos dos laços económicos globais na vida moderna angolana. A contribuição africana para o comércio global é bem conhecida através da exportação de escravos, embora a relação económica entre este comércio e as comunidades africanas indígenas seja difícil de determinar com certeza. Em Angola, uma quantidade impressionante de dados demográficos registrados no período colonial ajuda a compreender os impactos do comércio global, do abolicionismo e dos principais eventos políticos. Juntamente com os registros comerciais, os censos coloniais ilustram uma economia relativamente isolada e livre de pressões exteriores partilhada pelos indígenas angolanos no final do século XVIII e no início do século XIX, apesar da prolongada interferência europeia na região

    Similar works