Universidade Nova de Lisboa, Escola Nacional de Saúde Pública
Abstract
ABSTRACT - This article summarizes the major elements of the ACA’s insurance reforms and how they
affect responsibility for making decisions about the health care that people receive. A key
example of the difficulty of allocating decision making responsibility is the effort to define
a minimum benefit package for insurance plans, called essential health benefits. While the
ACA should achieve its goal of near-universal access to care, it leaves in place a multiplicity of
processes and decision-makers for determining individual treatment. As a result, decisions
about what care is provided are likely to remain, much as they are today, divided among
government agencies, private insurers, private employers, and the courts.RESUMO - Este artigo resume os elementos principais das reformas no sistema de seguros de saúde
introduzidas pelo Affordable Care Act (ACA) nos EUA e discute como estas afetam a
distribuição de responsabilidade pelas decisões ao nível da prestação de cuidados de saúde.
Em particular, o esforço de definição de um pacote de benefícios mínimos nos planos de
seguros de saúde, denominado Essential Health Benefits, constitui um exemplo fundamental
da dificuldade de atribuição e delimitação de responsabilidade pela tomada de decisão a
este nível. Desta forma, enquanto o ACA procura atingir o seu objectivo de proporcionar um
acesso o mais universal possível aos cuidados de saúde por parte da população americana,
deixa no terreno uma multiplicidade de processos e decisores para a determinação de cada
tratamento individual. Em consequência, as decisões acerca dos cuidados de saúde prestados
em cada situação permanecerão, provavelmente, a ser divididas pelas entidades que já hoje as tomam na prática – agências governamentais, seguradoras privadas, empregadores
privados e tribunais.info:eu-repo/semantics/publishedVersio