Haptic, Body and Landscape in three key films of Portuguese Cinema

Abstract

UID/FIL/00183/2019INeste texto pretendo desenvolver o conceito de visualidade háptica, a partir de três filmes chave da história do cinema português: A Dança dos Paroxismos (Jorge Brum do Canto, 1929), Mudar de Vida (Paulo Rocha, 1966) e A Zona (Sandro Aguilar, 2008). Iniciarei com uma introdução ao conceito de háptico, tal como foi originalmente concebido por Alois Riegl. Daqui partirei para um estudo concreto das obras acima referidas, começando por A Dança dos Paroxismos de Brum do Canto. Procurarei examinar a relação ímpar que Brum do Canto estabelece entre a visualidade háptica e a subversão da paisagem rural portuguesa. Continuarei com uma análise de Mudar de Vida de Paulo Rocha, à luz daquilo que considero um dos elementos estéticos principais da obra: a construção de um espaço que vive da constante passagem de relações físicas com a realidade, para relações emocionais e sociais. Terminarei com uma exploração do filme A Zona de Sandro Aguilar, atentando à forma como esta obra incorpora e desenvolve práticas que encerram uma visualidade háptica que aqui irei, mais uma vez, desenvolver. ---- In this essay I will try and develop the concept of haptic visuality, departing from three important films of the history of Portuguese Cinema: The Dance of the Paroxysms (Jorge Brum do Canto, 1929), Change of Life (Paulo Rocha, 1967) and Uprise (Sandro Aguilar, 2008). I will begin with an introduction to the concept of haptics, as Alois Riegl originally conceived it. Next, I will engage in a specific analysis of the above films, starting with Brum do Canto’s The Dance of the Paroxysms. I will try and examine the unique relationship Brum do Canto establishes between haptic visuality and the subversion of Portuguese rural landscape. I will proceed with an analysis of Paulo Rocha’s Mudar de Vida, focusing on what I consider to be the main aesthetic element of the work: the composition of a space that dwells in a continuous passage between physical relations with reality and emotional and social ones. I will conclude with a brief examination of Sandro Aguilar's The Zone, trying to assess how this film incorporates practices typically denoted as haptic, a concept that I will once again try and develop.publishersversionpublishe

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