historiographic profiles in the syntheses of Portugal

Abstract

UID/CPO/04627/2019The historiographic studies of the First World War in the most important syntheses of Portugal history follows pari passu the main historiographic changes during the twentieth century and the Portuguese self-concept as a nation. The historiographic discourse on war reflects the political paths and the impact of the dominant historiographical perspectives. The Estado Novo (1926-74) dictatorship promoted the development of historical studies, especially certain fields and specialties, with emphasis on diplomatic and military history and the history of overseas Portuguese expansion. Both served the interests of the political regime. Our study will start from the History of Portugal called “de Barcelos”, produced in the context of dictatorship (1928-1935), and partly influenced by historic traditional currents, continuing with the analysis of João Ameal synthesis (1940); go forward to the modern syntheses produced in democracy time (António Henrique de Oliveira Marques [1972-74, and José Mattoso [1992-94]), that reflect important changes in the scope of our historiography in general, in the concept of Portugal, and mainly in the visions of Portuguese participation in the Great War. Os modelos de análise historiográficos da I Guerra Mundial nas sínteses da História de Portugal acompanham pari passu as principais mudanças da nossa historiografia ao longo do século XX e do autoconceito de Portugal. Ao longo do século XX, o discurso historiográfico sobre a guerra, sofreu as vicissitudes da política e a influência da alteração das perspetivas historiográficas dominantes. Durante a ditadura do Estado Novo (1926-74) foram, especialmente, desenvolvidos os estudos de determinadas temáticas e especialidades, com destaque para a história diplomática e militar e a história da expansão portuguesa. Uma e outra serviam os interesses que mais aproveitavam ao regime. A nossa análise arrancará da História de Portugal dita “de Barcelos”, inicialmente produzida em contexto de ditadura (1928-1935), e em parte influenciada pelas tradicionais correntes da história, prosseguindo com a análise da síntese de João Ameal (1940); trilhando caminho até às mais recentes sínteses concebidas em tempo de democracia (António Henrique de Oliveira Marques [1972-74], e José Mattoso [1992-94]), que refletem importantes alterações no âmbito da nossa historiografia em geral, no conceito de Portugal, e das visões da participação portuguesa na Grande Guerra em particular.publishersversionpublishe

    Similar works