Perfil criminal das mulheres presas que trabalham em uma Cooperativa no Centro de Recuperação Feminino do município de Ananindeua-Pará

Abstract

UID/SOC/04647/2019Importância: A vida em sociedade requer que as regras sociais sejam aceitas e cumpridas pelos indivíduos. Com isso, resta ao sistema penitenciário a complexidade de exercer o controle social dos desviantes e depois reintegrá-los socialmente. Objetivo: nesse sentido, este estudo teve como objetivo analisar o perfil das mulheres encarceradas que voluntariamente estão inseridas em atividades laborativas na Cooperativa Social de Trabalho Arte Feminina Empreendora, e as principais práticas criminosas que as levaram à prisão. A Cooperativa está sediada dentro do Centro de Recuperação Feminino no município de Ananindeua-Pará, região metropolitana de Belém, e é a primeira cooperativa formada exclusivamente por mulheres presas no Brasil. Metodologia: Para tanto, utilizou-se um estudo exploratório e descritivo com abordagem quantitativa para análise e exposição dos dados de todas as vinte e três mulheres que trabalham na cooperativa, disponibilizados pela Superintendência do Sistema Penitenciário do estado do Pará. Resultados: Observou-se como principais resultados que as internas possuem em média 37 anos de idade, são da cor/etnia parda, a maior parte são naturais do interior do estado e cometeram o crime de tráfico de entorpecentes. Conclusão: Sendo possível concluir, com base nos resultados observados e na bibliografia estudada que o tipo de trabalho prisional, voltado para a autogestão na obtenção de renda, pode se tornar uma oportunidade para essas mulheres recomeçarem a vida pós-cárcere e serem inseridas no mercado de trabalho após o cumprimento da pena.publishersversionpublishe

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