Willingness to Communicate: The desire to speak in the English classroom

Abstract

Willingness to communicate is an individual difference, which defines the probability to engage in communicative acts when the opportunity arises (McCroskey and Richmond, 1992). It has been slowly growing as a fundamental concept to a deeper understanding of second language instruction. While some students easily engage in communicative activities in the classroom, others avoid it as much as they can. Teachers can easily encounter linguistically competent students who are unwilling to speak and, on the other hand, students with low proficiency levels who engage in communicative acts as often as possible. This research work aims to investigate the variables state communicative self-confidence, and the desire to communicate with a specific person related to willingness to communicate situated in the classroom among adolescents. The research work was carried out during five lessons designed to enhance oral communication in different interactional patterns. Data was collected from questionnaires handed to students after the completion of speaking activities and recorded interviews. This study aims to contribute to a deeper understanding of the theoretical construct willingness to communicate and simultaneously reflect on the pedagogical implications for teaching and learning English as a foreign language. Focussing on the variables state communicative self-confidence and the desire to communicate with a specific person, results seem to show that willingness to communicate is affected by contextual and individual factors which lead to increased or diminished levels of willingness to communicate. Preparation time and the possibility to interact in a classroom where mistakes are understood as learning possibilities were key aspects to enhance state communicative self-confidence. Familiarity with the interlocutor and perceived linguistic competence were crucial in determining their willingness to communicate with a peer. Taking in consideration the situational constraints that might reduce or increase students’ willingness to communicate, teachers should adjust their actions in order to develop the communicative abilities of learners and create a classroom environment that stimulates students’ will to engage in communicative acts.A vontade de comunicar é uma diferença individual, que define a probabilidade de se envolver em atos comunicativos quando surge a oportunidade (McCroskey e Richmond, 1992). Este conceito tem crescido lentamente e o seu desenvolvimento é fundamental para uma compreensão mais profunda do ensino de uma segunda língua. Enquanto alguns alunos se envolvem facilmente em atividades comunicativas na sala de aula, outros evitam-nas tanto quanto podem. Os professores podem facilmente encontrar alunos linguisticamente competentes que não estão dispostos a falar e, por outro lado, alunos com baixos níveis de proficiência que se envolvem em atos comunicativos o mais frequentemente possível. Esta dissertação tem como objetivo investigar as variáveis autoconfiança comunicativa e o desejo de comunicar com uma pessoa específica relacionadas com a vontade de comunicar na sala de aula entre adolescentes. Os dados obtidos para esta dissertação foram recolhidos durante cinco aulas destinadas a melhorar a comunicação oral promovendo atividades em diferentes contextos comunicativos. Os dados foram recolhidos através de questionários entregues aos alunos após a conclusão das atividades de comunicação oral e entrevistas gravadas. Este estudo tem como objetivo contribuir para uma compreensão mais aprofundada dos fatores que condicionam a vontade de comunicar na sala de aula e refletir simultaneamente sobre as implicações pedagógicas para o ensino e aprendizagem do inglês como língua estrangeira. Focando-se nas variáveis autoconfiança comunicativa e desejo de comunicar com uma pessoa específica, os resultados parecem mostrar que a vontade de comunicar na sala de aula é afetada por fatores contextuais e individuais que levam ao aumento ou diminuição dos níveis de vontade de comunicar. O tempo de preparação da atividade e a possibilidade de interagir numa sala de aula onde os erros são entendidos como oportunidades de aprendizagem foram aspetos-chave apontados para melhorar a autoconfiança comunicativa. A familiaridade com o interlocutor e a competência linguística atribuída ao interlocutor foram identificados como aspetos determinantes para decidir com quem comunicar. Levando em consideração as restrições situacionais, que podem reduzir ou aumentar a disposição dos alunos para comunicarem oralmente, os professores devem ajustar suas planificações de modo a desenvolver as competências comunicativas dos alunos e criar um ambiente de sala de aula que estimula a vontade dos alunos se envolverem em atos comunicativos

    Similar works